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Sabrina Sato dormiu transando. Veja por que a situação é problemática

Após Sabrina Sato admitir que dormiu durante o sexo com o marido, entenda por que isso pode acontecer e a importância de parar o sexo

atualizado

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Duda Nagle e Sabrina Sato
1 de 1 Duda Nagle e Sabrina Sato - Foto: Reprodução

A apresentadora Sabrina Sato fez uma declaração inusitada durante sua participação no Lady Night na última segunda-feira (21/11). A musa confessou que já chegou a dormir enquanto fazia sexo com seu marido, Duda Nagle.

“Dá muito trabalho. Essa noite eu dormi transando. Juro, não sei como terminou. Eu dormi no meio do sexo”, disse.

A fala, porém, gerou o questionamento: é comum dormir durante uma transa? Afinal, existe a possibilidade de causar insegurança na parceria, que pode chegar a pensar que o sexo não estava bom ou que é “ruim de cama”.

De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, essa reação é reflexo da socialização do sexo e da ideia de que, na cama, as pessoas são responsáveis pelo prazer do outro. “O pensamento que fica é: ‘Se eu sou responsável por dar prazer e essa pessoa dorme, é porque meu sexo é muito ruim’”, explica.

No entanto, o especialista aponta diversos outros motivos pelos quais alguém pode cair no sono durante uma transa: medicamentos, dias estressantes, cansaço extremo, entre outros. “Mas, graças a essa crença, a última coisa que vai passar pela cabeça da pessoa é que a parceria está cansada”, diz.

Além da responsabilização pelo prazer do outro, André ressalta outra crença sobre o sexo que reforça a frustração em casos como esse, que é a expectativa superestimada de como deveria ser todo e qualquer ato sexual.

“A idealização a respeito do sexo é sempre aquela coisa animal, alucinante, com muitos prazeres e orgasmos, e que as pessoas só vão ficar cansadas depois do sexo. Mas a realidade não é bem assim. É preciso compreender que o sexo é feito por seres humanos, e não por máquinas. Pessoas têm ciclos, dinâmicas diferentes e são passíveis de não estarem, naquele momento, totalmente dispostas ao prazer”, afirma.

Para evitar sentimentos como esse, o terapeuta indica entender sempre até onde vai a responsabilidade de cada um durante o sexo. “Não é um indivíduo que vai entregar todo o prazer e o outro ser passivo. A pessoa pode estar em um momento difícil, e isso não é responsabilidade sua”, finaliza.

É importante reforçar que, independentemente do grau de intimidade do casal e do motivo pelo qual o(a) parceiro(a) dormir, a partir do momento que o outro está inconsciente o sexo deixa de ser consensual. Logo, é necessário parar a relação. Fazer sexo com alguém desacordado é crime.

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