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O “melzinho do amor” pode atrapalhar sua vida sexual. Entenda

Apesar de ser um estimulante, a droga conhecida como “melzinho do amor” pode ter o efeito contrário e prejudicar a vida sexual

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O “melzinho do amor” tem substâncias como Sildenafila e Tadalafila, usadas no tratamento da disfunção erétil e podem provocar reações adversas graves, incluindo morte
1 de 1 O “melzinho do amor” tem substâncias como Sildenafila e Tadalafila, usadas no tratamento da disfunção erétil e podem provocar reações adversas graves, incluindo morte - Foto: Reprodução

Com o vídeo em que uma tiktoker coloca “melzinho do amor” na bebida dos amigos sem o consentimento deles, a substância voltou para os holofotes. Mas, afinal, do que se trata?

Apesar de ser vendido como um estimulante sexual natural e inofensivo, a droga têm substâncias químicas que oferecem risco à saúde e teve a venda e a divulgação proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2021.

Após uma análise do Laboratório de Toxicologia Analítica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp (CIATox), constatou-se que o produto contém sildenafila e tadalafila, usados para disfunção erétil e com efeito parecido com o do Viagra.

O "melzinho do amor" é vendido com as promessas de melhorar o desempenho sexual e ser 100% natural, no entanto é proibido pela Anvisa
O “melzinho do amor” é vendido com as promessas de melhorar o desempenho sexual e ser 100% natural, no entanto é proibido pela Anvisa

Entre os riscos do melzinho do amor estão a possibilidade de uma ereção longa e dolorosa, com risco de necrose do pênis, dores de cabeça e tontura, entre outros. Para além de consequências físicas, existe também um possível impacto na vida sexual dos jovens que insistem em fazer o uso do melzinho do amor.

Segundo o urologista e sexólogo Celso Marzano, também conhecido como Dr. do Sexo, jovens que não têm disfunção, quando se acostumam a tomar esse tipo de substância para manter uma ereção ou “transar por mais tempo”, podem acabar usando o remédio como “muleta”.

“Ele se condiciona a tomar o remédio para conseguir manter uma ereção em vez de tê-la de forma natural, uma vez que não tem reais dificuldades para isso. Uma vez que isso acontece, é difícil tirar o remédio dessa pessoa. Só com todo um trabalho de reconstrução de autoestima e segurança”, diz.

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