Quem navega pelas redes sociais já deve ter se deparado com memes de casais usando vibradores em público, em que um deles controla o sex toy por aplicativo e o outro se contorce em um mercado, praça, manicure etc.
Já houve um caso, inclusive, de uma noiva norte-americana que decidiu usar um vibrador durante o casamento e deixar o controle com o futuro marido. No relato, dado ao site Body and Soul, a noiva contou que a experiência começou ainda no altar, durante seus votos, e terminou quando quase gozou na pista de dança.
De acordo com a mestre em psicologia e especialista em sexualidade do Sexo Sem Dúvida Carolina Freitas, utilizar vibradores em público é uma ótima opção para apimentar a relação. Contudo, é importante ter cumplicidade para dosar a brincadeira e não acabar sendo ofensivo para alguém em volta.
“Já que se está em público, as sensações devem ser apreciadas com moderação. A parceria deve respeitar os limites da outra pessoa para que seja prazeroso e divertido. E o encontro final deve acontecer entre quatro paredes, não em público”, diz.
Para quem não está em um relacionamento, a especialista garante que experiência é tão agregadora quanto. Afinal, os brinquedos que facilitam a masturbação podem facilmente ser usados sem companhia. “A própria pessoa pode ficar com o controle, brincar com as sensações na rua”, explica Carolina.
Fetiche exibicionista?
Ao contrário do que muitos podem pensar, a psicóloga aponta que usar vibradores em público nada tem a ver com o fetiche exibicionista. O prazer exibicionista está justamente em ser visto(a) em situações sexuais, o que vai de encontro com a intenção desses vibradores.
Pequenos, discretos e silenciosos, os próprios brinquedos são feitos para que ninguém perceba que estão sendo usados, quando em público. “Faz parte apenas de uma grande brincadeira sexual. A ideia é justamente ter um orgasmo em público tendo que disfarçar as sensações. Não está necessariamente ligado a um fetiche específico”, explica.
Carolina lembra também que o uso de vibradores, em público ou em quatro paredes, não é exclusivo para mulheres. Homens têm todo um mercado erótico voltado para eles, não só de masturbadores, mas também de estimuladores de próstata – independente de orientação sexual.
Para finalizar, a especialista dá a dica: é importante pesquisar para encontrar o sex toy que mais se adequa a cada pessoa antes de usar. “O ajuste das configurações, como velocidade, volume, barulho envolvido e intensidade deve ser feito antes de acoplar o brinquedo na calcinha ou cueca”, afirma.
Confira alguns exemplos de sex toys discretos e controlados por aplicativo que podem ser usados em público:
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