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Dia do Sex Toy: vibrador é produto erótico mais consumido no Brasil

Após 15 anos de cosméticos como o item mais comprado no segmento, o vibrador lidera o ranking em 2022

atualizado 03/11/2022 18:12

Vários sex toys espalhados em fundo amarelo - Metrópoles Anna Shvets

O dia 4 de novembro marca o Dia do Sex Toy – item que antes visto com um tabu, mas que agora já pode ser encontrado na mesa de cabeceira de diversas pessoas, solteiras ou casadas. Pela primeira vez em 15 anos, os vibradores aparecem no levantamento do Mercado Erótico.org como o produto mais consumido em sex shops.

Desde 2009, ano em que a pesquisa foi feita pela primeira vez, os cosméticos apareciam no topo do ranking de itens preferidos. Contudo, em 2022, os vibros mostraram seu poder e desbancaram os géis e lubrificantes. De uma porcentagem de 8% há 15 anos, os produtos passaram a ser 24,8% das vendas do segmento.

vibrador
Vibrador

De acordo com a pesquisadora e sexpert Paula Aguiar, do Mercado Erótico.org, a pandemia foi uma das grandes responsáveis pelo salto de consumo dos vibradores.

“O isolamento trouxe a necessidade dos casais explorarem mais a sua sexualidade”, explica.

Antes vistos como acessórios para mulheres que não tinham companhia e até mesmo chamado de “consolo”, eles ocupam o status de ferramentas para autoconhecimento e autoamor.

“Acredito que nos próximos anos veremos uma naturalização desses acessórios para a saúde íntima e bem-estar, e muitos serão vistos como ferramentas de felicidade sexual. Principalmente os homens vão quebrar alguns tabus em relação a sua sexualidade”, afirma.

Por que o vibrador é um investimento?

Apesar de um grande interesse por temas relacionados à sexualidade e sex toys, uma reclamação tem sido constante: os preços. Dependendo do que a pessoa procura, da tecnologia e das funcionalidades, alguns vibradores podem ultrapassar o valor de R$ 1 mil.

Para a empresária Vitória Meira, CEO de um sex shop brasiliense, o preço de um sex toy deve ser analisado de acordo com o que ele pode agregar à vida das pessoas — principalmente das mulheres. Para ela, um bom sex toy é mais que um brinquedo, mas também um investimento que melhora significativamente a vida íntima, tanto individualmente quanto para casais.

“Mulheres: não há nada mais íntimo e mais particular do que a nossa sexualidade, do que o nosso prazer, e infelizmente, ao longo dos anos, não fomos ensinadas da importância de investir nisso. Ter um vibrador e ser dona do próprio prazer é a melhor coisa que você pode fazer por si própria”, garante.

Vale ressaltar: além de muito visado e movimentado, o mercado erótico pode ser também bastante democrático. “Na minha loja temos vibradores que variam de R$9,90 a R $1.900”, conta a empresária.

A Pouca Vergonha, inclusive, já trouxe algumas listas com dicas de produtos “baratex” para gozar a vida — figurativa e literalmente.

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