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Coronavírus: profissionais do sexo aderem ao atendimento virtual

Após recomendação do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos sites disponibilizam o serviço: preço médio é de R$ 150

atualizado 02/04/2020 20:43

Camgirl Photo by Charles Deluvio/Unsplash

A sugestão da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, para que as garotas de programa adotem o trabalho virtual já começa a surtir efeito nos sites de prostituição. Adotando respeito ao isolamento social, uma das medidas de prevenção ao novo coronavírus, trabalhadores do ramo aderiram ao atendimento por videochamadas.

A prática não é exatamente nova no mercado adulto. Camgirls e camboys existem há algum tempo, fazendo transmissões e sexo virtual. Porém, com a pandemia do novo coronavírus, profissionais “analógicos” estão aderindo ao sistema de atendimento.

A mudança já pode ser observada nos sites especializados em divulgar os serviços das garotas de programa.

No MClass, voltado ao público de São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro, diversas garotas já disponibilizaram o serviço de videochamada. Os preços variam de acordo com a duração, mas 15 minutos sai, em média, por R$ 150.

No site Belas61, focado no público de Brasília, as profissionais do sexo também oferecem atendimento virtual. O preço, no entanto, precisa ser negociado em cada caso.

Recomendação

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos publicou uma cartilha com dicas de prevenção ao coronavírus voltada exclusivamente ao público LGBT. Considerando profissionais do sexo, juntamente com trabalhadores autônomos e pessoas sem renda fixa, como os mais prejudicados durante as recomendações de quarentena, a cartilha oferece uma opção à catregoria: “Mas não é na crise que nascem as boas ideias? Se tiver que trabalhar, converse com seus clientes, tente a opção do serviço virtual”.

O documento foi postado nessa quarta-feira (01/04), no site da pasta. Confira a cartilha na íntegra aqui.

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