O Especial de Natal do canal Porta dos Fundos está dando o que falar. Há pouco tempo foi feito um abaixo-assinado que pede a remoção do filme A Primeira Tentação de Cristo. A sátira foi catalogada na Netflix e, após alguns dias da solicitação, ela já ultrapassou as 2 milhões e 100 mil assinaturas.
A petição, organizada por Alex Brindejoncy, tem como nome Especial de Natal Porta dos Fundos. Na descrição, o solicitante escreveu: “Pela proibição da veiculação do filme de Natal do ‘Porta dos Fundos’, que tem como título ‘A Primeira Tentação de Cristo’. Pela remoção do filme do catálogo da Netflix e para que o Porta dos Fundos seja responsabilizado pelo crime de vilipêndio à fé. Também desejamos uma retratação pública, pois ofenderam gravemente os cristãos”.

O Especial de Natal do Porta dos Fundo está dando o que falar Reprodução / Instagram

A sátira foi lançada no dia 3 de dezembro de 2019 e põe Jesus como gayReprodução / Instagram

No filme, Gregório Duvivier (Jesus) e Orlando (Fábio Porchat) são namoradosReprodução / Youtube

Deus tem desejos por MariaReprodução / Youtube

A plataforma de streaming, inclusive, cedeu os outros dois especiais para serem disponibilizados no canal do Porta dos FundosReprodução / Youtube

Inclusive, criaram um abaixo-assinado para remover o filme da NetlixReprodução / Internet

A solicitação já ultrapassou as 2 milhões de assinaturas Reprodução / Internet

Inúmeros usuários estão reclamando do filmeReprodução / Internet

Mas não cogitaram deixar de fazer o especial de Natal, que encaram como a "confraternização de final de ano do grupo"Reprodução / Youtube
Nos comentários, é possível ver inúmeras pessoas repudiando a sátira do canal. “Porta do Fundos não tem originalidade para fazer comédia e o que fazer? Preconceito religioso!”, escreveu um usuário. Outro disse: “Pelo fim do escárnio e desrespeito com a fé da igreja católica e especialmente com Deus”.
O filme, que está na Netflix há cerca de duas semanas, é dirigido por Rodrigo Van Der Put. Ele relata que Deus (Antonio Tabet), Maria (Evelyn Castro) e José (Rafael Portugal) formam uma espécie de triângulo amoroso. Na sátira, Jesus Cristo, interpretado por Gregório Duvivier, é gay. Ele tem um namoro, chamado de Orlando (Fábio Porchat), que conheceu após passar cerca de 40 dias no deserto.