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Geisy Arruda: “Já recebi proposta para fazer programa em Angola”

A ex-estudante de turismo também relembrou o famigerado dia em que sofreu preconceito ao ir para a faculdade com um vestido rosa

atualizado

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Geisy Arruda
1 de 1 Geisy Arruda - Foto: Reprodução/Instagram

Em entrevista para o canal Selfie Service, de Lucas Maciel, Geisy Arryuda não apenas relembrou o famigerado momento de preconceito que sofreu na faculdade e a tornou famosa como também fez revelações sobre ofertas que já recebeu de homens.

“Gente, já recebi uma proposta para fazer programa em Angola. Era em dólar. Era muito dólar, velho. Era tipo US$ 100 mil. Depois passou no Fantástico, isso era um trafico que levava meninas daqui para lá. Era um rei de lá, alguém de muita grana. Uma vez, recebi [uma outra proposta] para ir a Dubai e ficar à disposição de um sheik. Eu e não sei mais quantas mulheres, ficar em um harém. Não vou dividir um homem com 12 mulheres. Mais fácil eu pegar as 12 mulheres para mim”, disse.

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Geisy ficou conhecida no Brasil inteiro há quase 10 anos, quando, ao chegar à faculdade com um vestido rosa, foi recebida com uma chuva de ignorância e machismo. “Era um vestido normal. Subindo as rampas da faculdade, comecei a ver os caras assoviando, uns olhares mais fortes que o normal. A galera geralmente olhava, comentava, mas não chegava a assoviar. Eu pensei: ‘Gente, eu devo estar arrasando, devo estar muito gata'”, disse.

“Até olhei para ver se não estava suja. No intervalo, as pessoas não foram para os bares. Foram para a porta da sala. Falavam que eu estava transando na sala, cada um contava uma história. Todo mundo foi me olhar. Começaram a inventar um monte de mentira sobre mim. Começaram a querer ver quem era a pessoa. Alguém inventou uma mentira na faculdade e espalhou essa mentira. Quando chegou à polícia, todo mundo teve certeza que eu estava fazendo alguma coisa errado”, completou.

Geisy contou ainda que mantém o vestido guardado em um cofre — “É um patrimônio histórico. Paguei R$ 50. Era liquidação” — e que se considera muito feminista. “Eu virei um símbolo de até onde a mulher é crucificada, até onde ela tem liberdade de usar uma roupa. Minha história de vida é uma bandeira levantada para a causa. A mulher tem a liberdade de usar a roupa que ela quiser, beber álcool às duas da tarde, não ser mãe, pagar suas contas.”

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