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Romeu Zema e a explosão dos contratos sem licitação em Minas Gerais

Administração de Romeu Zema como governador de Minas Gerais tem explosão de contratos celebrados com dispensa de licitação

atualizado

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Marcello Casal Jr./ Agência Brasil
Romeu Zema, de terno e gravata,com a cabeça inclinada -- Metrópoles
1 de 1 Romeu Zema, de terno e gravata,com a cabeça inclinada -- Metrópoles - Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

O governo de Romeu Zema em Minas Gerais acumula uma explosão de contratos sem licitação. Ao longo de seus quatro primeiros anos como governador, o estado desembolsou R$ 9,6 bilhões em contratos na modalidade “dispensa de licitação”.

O valor representa 62% a mais na comparação com os quatro anos da gestão anterior, de Fernando Pimentel, que gastou R$ 5,9 bilhões em contratos do tipo.

O pico da gestão de Romeu Zema ocorreu em 2021, quando foram celebrados R$ 6,7 bilhões em contratos sem licitação. Procurado pela coluna, Zema se pronunciou por meio de nota enviada pela Secretaria de Planejamento.

Nela, o governo afirma que os dados apresentados no Portal da Transparência são “insuficientes para uma análise aprofundada sobre o tema”. Isso, alega, “por conta da autonomia administrativa de órgãos e entidades para a realização de processos licitatórios”.

O governo Zema afirma ainda que alguns fatores contribuíram para o crescimento dos contratos sem licitação. Entre eles, a decretação do estado de Calamidade Pública entre os anos de 2020 e 2021, decorrente da pandemia de Covid-19.

O governo mineiro cita também “a variação econômica dos preços e o aumento natural em decorrência da inflação no período da pandemia e flutuação de mercado”.

Quanto ao pico de 2021, a gestão Zema afirma que concentrou um gasto de R$ 4,2 bilhões com a empresa pública Minas Gerais Administração e Serviços S.A. O contrato, diz, foi para “prestação de serviços visando a continuidade do fluxo dos trabalhos executados no âmbito das atividades meio dos 46 órgãos e entidades do Estado por um período de 60 meses”.

O governo alega que “a contratação centralizada, por meio de um único contrato corporativo, gerou redução dos preços e maior racionalidade processual”.

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