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Lula põe em dúvida trabalho da PF ao falar em “armação de Moro”

Lula afirmou que plano do PCC para matar ex-juiz pode ser “armação de Moro”. Ontem, Polícia Federal prendeu nove suspeitos após investigação

atualizado

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Joédson Alves/Agência Brasil
Lula
1 de 1 Lula - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Lula pôs em dúvida o trabalho da Polícia Federal nesta quinta-feira (23/3). Indagado em agenda pública sobre o plano do PCC para sequestrar e matar Sergio Moro, revelado após investigação da PF, respondeu o presidente:

“É visível que é uma armação do Moro, mas eu vou pesquisar e vou saber porque da sentença. Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele, mas isso a gente vai esperar. Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação. E se for mais uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda. Aí eu não sei o que ele vai fazer da vida se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo”.

Deflagrada ontem, a Operação Sequaz prendeu nove pessoas após investigação minuciosa da Polícia Federal. Ao comentar a operação, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse ontem: “Protegemos a vida de nosso adversário”. A investigação da PF apontou que o PCC tinha olheiros para monitorar os passos de Moro e de sua família.

A operação foi chancelada pela juíza Gabriela Hardt, que assinou os mandados de prisão e de busca e apreensão. A magistrada substituiu Moro na Lava Jato quando o ex-juiz pediu exoneração do cargo, no fim de 2018, para assumir o Ministério da Justiça de Bolsonaro. Antes de dar chancela à operação, Hardt analisou o inquérito policial.

 

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