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Janones se compara a Lula após acusação de rachadinha

Janones foi gravado cobrando dinheiro de assessores em 2019; deputado disse que Lava Jato deveria ter “deixado lições”

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa de reunião com o deputado federal André Janones (MG)
1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa de reunião com o deputado federal André Janones (MG) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O deputado André Janones se comparou a Lula ao ser acusado por ex-assessores de promover um esquema de rachadinha em seu gabinete. O parlamentar foi gravado cobrando dinheiro de servidores em 2019, no início de seu primeiro mandato na Câmara. O caso foi revelado pela coluna na segunda-feira (27/11).

Nesta terça-feira (28/11), Janones chegou a alegar que não era deputado na época da gravação. “Mais áudios sendo divulgados e com eles, a história real vindo a tona. A história: eu (quando ainda não era deputado), disse pra algumas pessoas (que ainda não eram meus assessores) que eles ganhariam um salário maior do que os outros, para que tivessem condições de arcar com dívidas assumidas por eles durante a eleição de 2016”, disse.

“Mais uma vez, uma parte do nosso campo quase cometeu o mesmo erro de quando acusaram o presidente Lula no caso do triplex, já que tinham imagens dele visitando o apartamento. Prova ‘inconteste’, segundo alguns. Quando vamos aprender a não julgar e condenar antes do contraditório e a ampla defesa ? Pensei que a Lava-Jato tinha deixado lições”, comparou o deputado.

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No áudio, Janones afirma que a parte dos salários dos servidores serviriam para recompor sem patrimônio, “dilapidado” na campanha de 2016, quando tentou se eleger prefeito de Ituiutaba (MG). Ele também sugere uma “vaquinha” para as eleições de 2020, quando tinha intenção de disputar a prefeitura de Belo Horizonte. A vaquinha tinha o objetivo de reunir R$ 200 mil para a campanha.

A denúncia, feita por um ex-assessor de Janones, está sendo investigada pela Polícia Federal (PF), Procuradoria Geral da República (PGR) e Agência Brasileira de Informação (Abin).

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