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“Ser antirracista somente no mês da Consciência Negra não funciona”

Afirmação é de Ricardo Silvestre, CEO da Black Influence, agência que atua na conexão entre criadores negros e marcas

atualizado 02/03/2022 17:48

Bruno Gomes/Divulgação

A comunicação antirracista deve ser reforçada para além do mês da Consciência Negra. E é justamente ajudar as marcas a comunicarem-se assertivamente com a comunidade afro-brasileira a finalidade da Black Influence. Em 2021, foram mais de 200 projetos, entre eles um para a Amazon Prime Video para impulsionar a série “Manhãs de Setembro”, estrelada pela cantora Liniker, mulher trans que abandonou praticamente tudo para realizar o sonho de cantar.

Além disso, a Black Influence mapeou influenciadores para divulgar o Programa de Trainee 2022 da Magalu; o lançamento da marca Stix, um ecossistema de pontos do grupo Pão de Açúcar; e a parceria com o Pinterest Brasil para a criação do movimento “Maravilha Preta”, cujo objetivo é fomentar a inclusão e a diversidade na plataforma.

De acordo com Ricardo Silvestre, CEO da agência, é extremamente importante pensar em uma comunicação antirracista durante todos os dias do ano. “Em 2021, participamos e desenvolvemos projetos que ajudaram de alguma forma a mudar essa realidade no mercado nacional”, afirma.

Com pouco mais de dois anos de mercado, a Black Influence atua com consultorias, planejamento estratégico, além de fazer curadorias, agenciamento e conexão de criadores negros de conteúdo com marcas.

Em 2021, a instituição cresceu 310% e ultrapassou R$ 5 milhões em faturamento recorrente. Para 2022, a empresa se empenhará em promover mais ações fora do mês de novembro para valorizar a comunidade e os influenciadores negros durante todos os meses.

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