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Propaganda com pessoas LGBT+ ajuda a romper preconceitos, diz estudo

Levantamento realizado pela Teads revela como os consumidores se relacionam com as marcas, bem como com as políticas de inclusão

atualizado

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LGBT – Metrópoles
1 de 1 LGBT – Metrópoles - Foto: Westend61/Getty Images

Pelo menos 33% dos brasileiros acreditam que publicidades que mostram pessoas LGBT+ ajudam a mudar atitudes e preconceitos em relação a esse grupo. O dado consta na segunda edição do levantamento  sobre a relação dos consumidores com as marcas quanto ao apoio à diversidade sexual e de gênero feito pela Teads, plataforma global de mídia.

A pesquisa também revela que 25% dos entrevistados têm visto com frequência campanhas de marcas que apoiam a comunidade, o que indica que, apesar de poder ser um importante motor de mudança, o setor ainda é pouco explorado para tal fim. Contudo, pode-se perceber uma evolução neste tema, uma vez que, nos dados do ano passado, apenas 16% afirmavam acreditar que as marcas alinham campanhas à promoção de diversidade e inclusão.

Ainda de acordo com o estudo da Teads, apesar de 40% das pessoas considerarem o tema importante, metade dos entrevistados acredita que não é relevante que as marcas promovam diversidade e inclusão para a causa em negócios ou na sociedade – neste indicador, o percentual se manteve igual ao apurado anteriormente. A pesquisa também identificou que 37% dos respondentes sentem-se incomodados com a publicidade que exibe pessoas LGBT+, sendo a Geração X a que mais demonstra desconforto, com 42% das respostas confirmando o fato.

Uma porcentagem significativa dos entrevistados, 20% deles, ainda acredita que muitas marcas colocam a bandeira da equidade gênero e diversidade sexual na comunicação apenas para demonstrar apoio à comunidade, ou seja, que praticam o rainbow washing, termo utilizado para apropriação do movimento como forma de autopromoção de empresas ou pessoas que não estão verdadeiramente comprometidas com a causa, como no caso de promoverem campanhas no Mês do Orgulho sem atuar efetivamente  em ações que gerem impacto real na sociedade.

Segundo Cau Stéfani, líder de Research & Insights da Teads no Brasil, diversidade sexual e equidade de gênero são agendas importantíssimas na sociedade que ainda não encontraram representatividade ideal nas ações do setor publicitário e nos posicionamentos das marcas.

“A pesquisa revelou um cenário desafiador também no âmbito social. Observamos um ruído no entendimento da população, ou seja, há uma divisão quase exata entre a parte que acredita que campanhas que mostram pessoas LGBT+ ajudam a mudar atitudes e preconceitos e a parcela que ainda se sente incomodada com essa exibição. No entanto, mesmo diante de um longo caminho a ser percorrido, é imprescindível que as marcas entendam a urgência desta pauta, contribuam de forma contínua para a causa e firmem compromissos reais de equidade e inclusão”, afirma.

 

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