O diferencial do marketing de influência e seu crescimento
“Buscando maior notoriedade, influenciadores devem investir em seus nomes como marca para 2023”, aponta Lucas Continentino, da Curta
atualizado

Diferente do marketing digital, onde se utiliza de plataformas e outras ferramentas on-line para realizar a divulgação de um produto geralmente por posts escritos, o marketing de influência se baseia em utilizar influenciadores e outras personas de diversas plataformas, como Instagram, Youtube, TikTok ou Facebook para realizar a divulgação de produtos ou serviços.
Segundo pesquisas, cerca de 40% dos brasileiros que compram pela internet, buscam a opinião de algum influenciador para ter certeza da qualidade daquilo que está sendo comprado. A abordagem que o influenciador possui para seus seguidores varia, pois eles conhecem seu público e sabem qual a melhor maneira de atingi-los.
Aqui na Curta, temos como plano de carreira, o objetivo de lançar o influenciador como marca, revolucionando este ramo e trazendo maior visibilidade para seus influenciadores, garantindo assim, um catálogo vasto para parcerias e publicações, além de produtos únicos e exclusivos.
O crescimento do marketing de influência
Conseguimos observar um crescimento exponencial do marketing de influência no Brasil, mercado que desde 2016 vem crescendo exponencialmente, totalizando 700% no período em questão. De acordo com dados da Influencer Marketing Hub, o investimento, de maneira global, em marketing de influência cresceu de US$1,7 bilhão para US$13,8 bilhões entre 2016 e 2021.
Para se ter um parâmetro melhor do Brasil, a Nielsen realizou uma pesquisa demonstrando que nosso país é um dos líderes no mercado de influência, possuindo cerca 10,5 milhões de influenciadores no Instagram, cada perfil com no mínimo mil seguidores. Entre 2021 e abril deste ano, a empresa revelou que o Brasil perde apenas para os Estados Unidos em outras plataformas como TikTok e Youtube.
Esses números demonstram o crescimento deste ramo do mercado não apenas no Brasil, mas também no mundo, movimentando cada vez mais o marketing e demonstrando a força que os influenciadores vêm conseguindo dia após dia.
O que se espera dos influenciadores para 2023?
O mercado de influência vem ganhando chão de maneira acelerada e, assim como propõe a Curta, os influenciadores devem se atentar e começar também a investir em sua visibilidade e em produtos exclusivos, tornando seus nomes uma marca. O Skorpion Gamer, por exemplo, foi o primeiro influenciador a ter um stand individual na BGS, a Brasil Game Show, maior feira brasileira de games e tecnologia.
Do ponto de vista dos influenciadores, é importante sempre buscar maneiras distintas de monetizar seus conteúdos, não abrindo mão das publicidades e parcerias, mas lançando produtos licenciados e livros serão um diferencial para a carreira, fortalecendo assim, a carreira de influenciador.
Colaborações com outros influenciadores também é um ponto importante de se ressaltar. Sozinho, um influenciador pode possuir milhões de seguidores, mas juntos, esses números podem alcançar bilhões. Em 2022, um grupo de influenciadores da Curta lançou o Canal da Curta, pensando justamente nesta força coletiva. Em pouco tempo, essa colaboração atraiu cerca de 130 mil inscritos.
Para o ano de 2023, espera-se que os influenciadores efetivem-se como marca, cada um desenvolvendo seu guia e criando seus próprios produtos. Não apenas isso, mas é ideal que as marcas busquem parcerias a longo prazo, e não apenas ações pontuais.
Lucas Continentino é cofundador do Hub de influenciadores Curta.