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Fundação para cegos usa IA para traduzir sentimento do Natal

Criada pela Lew’Lara\TBWA, a plataforma “Adote um Áudio” ocorre pelo terceiro ano consecutivo e mostra como é “sentir o Natal”

atualizado

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Na foto, há uma criança levantando os braços - Metrópoles
1 de 1 Na foto, há uma criança levantando os braços - Metrópoles - Foto: Divulgação

Escrever cartinhas de Natal com o Papai Noel como remetente é uma tradição natalina que se perpetua ao longo dos anos. Pensando nas crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão e nessa tradição, a Fundação Dorina Nowill para Cegos promove pelo terceiro ano consecutivo a plataforma “Adote um Áudio”, que substitui os textos escritos por áudios e permite que qualquer um realize os sonhos natalinos dessas pessoas. 

Criada pela Lew’Lara\TBWA, a ação “Sentindo o Natal”, parte da plataforma “Adote um Áudio”, ganha contornos ainda mais modernos em 2022. Dessa forma, as crianças, os adolescentes e os adultos atendidos pela Fundação Dorina tiveram as cartinhas em áudio para o Papai Noel submetidas à inteligência artificial, que recriou o emblemático bom velhinho, segundo eles. 

“O Natal é uma data muito visual. São os enfeites coloridos, o brilho das luzinhas, as decorações temáticas. E, claro, até o Papai Noel. Mas a magia do Natal vai além do que a gente vê. É o que nós sentimos. E é exatamente isso o que a crianças da Fundação Dorina Nowill para Cegos nos ensinam nessa campanha”, destaca Rodrigo da Matta, diretor-executivo de criação da Lew’Lara\TBWA. 

Até 21 de dezembro, mais de 60 histórias narradas por crianças, jovens e adultos da Fundação Dorina estarão disponíveis para serem adotadas. Para participar, basta clicar neste link e escutar as histórias disponíveis. 

O Papai Noel é um dos símbolos mais icônicos do Natal. Crescemos com a imagem do “bom velhinho”, que distribui presentes em 25 de dezembro. De certa forma, a campanha Adote um Áudio vem para resgatar essa magia natalina. Vamos estimular a inclusão ao mesmo tempo que realizamos os desejos de crianças e adultos cegos e com baixa visão”, comenta Alexandre Munck, superintendente- executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos. 

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