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Do presencial para o digital

CEO da OUTMarketing no Brasil, Alexandre Tili aborda como as estratégias de marketing digital ganharam destaque no país

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1 de 1 charles-deluvio-Lks7vei-eAg-unsplash (1) - Foto: Charles Deluvio/Unsplash

Em 2020, a mudança no comportamento corporativo guiada pela necessidade de as empresas migrarem para o home office (literalmente da noite para o dia) em função da pandemia, fez com que a transformação digital se tornasse pauta prioritária nas organizações.

Acessar arquivos que estavam no ambiente físico das empresas, consultar informações que ficam em papéis nos armários e gavetas, tudo isso teve que ser migrado para o ambiente digital, ou para a tão conhecida Nuvem. Somente assim, todos tiveram a possibilidade de manter a rotina de trabalho.

E dentro desse panorama, os departamentos de marketing e vendas também sentiram essa necessidade de criar uma presença digital mais estruturada. Ações que antes eram realizadas por meio de relacionamento presencial, como os almoços de negócios, as grandes feiras e eventos corporativos, tiveram que mudar repentinamente para ações via internet. Quem não participou de pelo menos uma live em 2020?

Além disso, se voltarmos um pouco mais na história, o início das estratégias de marketing digital surge com força maior após os anos 90, em que o boom da internet e os avanços no desenvolvimento de aparelhos tecnológicos pessoais ampliaram a possibilidade do indivíduo obter conexão particular. Com a chegada das redes sociais, percebemos uma mudança ainda mais significativa nas ações do marketing. Novos canais de acesso ao comprador abriam um leque para empresas investirem em outros meios para atrair potenciais clientes, além dos modelos tradicionais, como TV, rádio e jornal impresso.

Chegando em 2021, percebemos que não somente as redes sociais ganharam importância em uma estratégia de marketing digital, mas também a produção de conteúdo de qualidade direcionado para resolver o problema do seu potencial cliente. O que consequentemente gera um bom ranqueamento em ambientes de buscas (leia-se Google), estratégias de eventos digitais, anúncios pagos para ser encontrado de forma mais direta e rápida, e a necessidade de conhecer cada vez mais a fundo o seu potencial consumidor. Ou seja, entender que o comprador tem uma jornada de compra que passa por vários canais até a decisão final de adquirir o produto ou serviço.

E pensar em funil de marketing e nas etapas da jornada de compra se tornou assunto comum nas reuniões corporativas. Uma pesquisa realizada pela Rock Content mostra que 32% das organizações nacionais que possuem uma estratégia de Inbound Marketing estão satisfeitas com os resultados obtidos. Mas ainda existe uma parcela de 24% que acredita que tem espaço para melhorar o processo.

Esse mesmo estudo mostra que 94% das organizações estão direcionando suas estratégias para os canais digitais, sendo que 67% delas já consideram esse meio eficiente para gerar cliente e 40% obtêm algum resultado utilizando estratégia de conteúdo, e-mail marketing, redes sociais e mídias pagas. Claro, vale lembrar do contexto inicial, de que o interesse e a necessidade de investir em marketing digital também foi impulsionada pelo fator pandêmico, mas que já era pauta ou tinha alguma ação por parte das organizações.

E assim o Inbound Marketing tornou-se uma metodologia muito utilizada e popularizada para atrair e gerar novos clientes para as empresas. Ele tem como objetivo atrair a audiência correta para o seu website ou blog, captar as informações desse potencial cliente, relacionar e educar por meio de estratégias de e-mail marketing até que esse lead esteja pronto para falar com o time comercial e seguir para o processo de compra e venda.

A tecnologia na palma da mão, o uso da internet para pesquisas e todo o novo envolvimento dos potenciais comprados com os meios digitais fez com que as empresas investissem mais em marketing digital, com foco em ganhar mercado e concorrência. De acordo com Philip Kotler, em seu último livro: Marketing 5.0, a combinação entre o humano e tecnologia está moldando a forma de atrair e consolidar clientes no mercado.

Administrador e pós-graduado em Marketing e Gestão de Negócios, Alexandre Tili  possui 20 anos de experiência profissional atuando nas áreas de gestão, marketing, vendas e consultoria em empresas nacionais e multinacionais. Hoje é CEO da OUTMarketing no Brasil. 

 

 

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