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Pericardite: Especialista explica diagnostico do ex-BBB Eliezer

A médica alerta que a doença pode ser causada pelo vírus da COVID-19, pois assim como o da influenza podem causar inflamação no coração.

atualizado

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Eliezer
1 de 1 Eliezer - Foto: Divulgação

O ex-BBB Eliezer, de 32 anos, compartilhou com seus seguidores que foi diagnosticado com pericardite, uma inflamação no pericárdio, uma membrana que envolve o coração. Para melhor entender o problema de saúde do influencer, a Coluna Leo Dias conversou com a médica cardiologista Dra. Nicolle Queiroz, que explicou como a doença pode surgir, quais os perigos da doença e como é o tratamento.

“Pericardite é a inflamação em uma membrana, uma “pelinha” que envolve todo o coração.  Ela pode ter uma causa viral/bacteriana, ou seja, decorrente de uma infecção por vírus e bactérias , ou pode ser causada após um evento cardiovascular, como um infarto, por exemplo… A inflamação pode causar a formação de um líquido purulento em torno do coração. Caso isso ocorra, é necessária a realização de uma drenagem, além do uso de antibióticos específicos”, disse a cardiologista.

 

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Ainda seguindo a profissional, quando o diagnóstico é feito de forma rápida, o paciente não corre risco.

“Normalmente, quando o diagnóstico é feito de forma rápida, o paciente não corre risco. Costumamos fazer o diagnóstico após queixas de dor no peito, opressão, cansaço físico e mal estar. Os exames que apontam a pericardite são raio-x do tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma”, disse a Dra. Nicolle Queiroz.

A médica alerta que a doença pode ser causada pelo vírus da COVID-19, pois assim como o da influenza podem causar inflamação no coração. O tratamento é realizado com anti-inflamatórios e antibióticos.

“O tratamento é feito à base de anti-inflamatórios específicos e no caso se pericardite bacteriana como já falei, o uso de antibióticos pode ser indicado também, e acompanhamento médico de perto, pois, o mais importante é não deixar que a doença evolua. Repouso, manter a frequência cardíaca estável são fundamentais. Pois o maior risco é que ela evolua para o formato crônico podendo até levar ao mal súbito”, concluiu a cardiologista.

A Dra. Nicolle Queiroz ressaltou que em caso de pacientes atletas, que frequentam academia ou praticam algum esporte é importante o acompanhamento do médico especialista.

“Vale lembrar que paciente atleta, que frequenta academia, ou pratica algum esporte, deve acompanhar com cardiologista especialista em esporte, porque o retorno ao treino deve ser feito após todo o tratamento e de forma acompanhada e gradual”, alertou a médica.

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