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No Limite: sem ao vivo, como participantes devem bombar nas redes?

Reality show de sobrevivência estreia nesta terça-feira (11/5) e conta com participação de ex-BBBs

atualizado

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Divulgação
No Limite
1 de 1 No Limite - Foto: Divulgação

O Big Brother Brasil sem dúvidas trouxe um novo olhar para as redes sociais dos participantes de reality show e a ascensão da profissão no Brasil. A campeã da última edição contou com 18 profissionais para administrarem sua conta. Manu Gavassi elevou o nível de estratégia de marketing e transmídia em 2020. Mas como isso deverá ser feito em No Limite, que estreia nesta terça-feira (11/5), na Rede Globo?

“É preciso que a equipe de social media aproveite os ganchos. Há muito tempo que No Limite não está no ar, então não sabemos a dinâmica exata das provas e os nomes dos eventos importantes como temos no BBB: líder, monstro, anjo e paredão. Essas coisas são um norte para a criação de conteúdo antecipado. Como não temos a nova versão do programa, a equipe precisa se preparar rápido para entender as histórias e criar imagens relacionadas”, diz Pedro Valério, especialista em marketing digital.

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Antes do confinamento na ilha, é necessário o acesso ao acervo de fotos e vídeos dos participantes. “Gravar histórias de superação do confinado, que tudo tem a ver com o reality: Superação mental e física. Fotos com pessoas chegadas ao participante, pois sempre há comentários de membros da família e ciclo de amizade aqui fora. Juntar uma grande quantidade disso tudo para ser trabalhado de forma mais fácil durante a exibição do programa”, continua.

Diferente do BBB, No Limite não tem pay-per-view e esse motivo dificulta a criação de conteúdo. “Não tem como o time ficar 24h revezando para criar memes, prints, vídeos em tempo real para postar nas redes sociais. O momento do ao vivo é o mais importante e toda a equipe deve estar focada para ser bem rápida nesse processo. Será preciso deixar artes gráficas prontas para soltar nas redes com os cortes do que está sendo exibido na televisão”, explica Valério.

Segundo Pedro, os perfis segmentados em falar sobre a vida dos famosos são de grande importância. “Ficar ligado nas páginas de fofoca todos os dias. Muitos perfis crescem por conta de reality show e criam páginas específicas para falar sobre os acontecimentos do que ocorre durante o programa. Eles criam conteúdo que viralizam e isso é importante para quem administra a conta deles. Mostram quem é a pessoa e outras facetas boas para a criação do personagem nas redes sociais, que ajudam muito o participante.”

Os administradores de Juliette, por exemplo, criaram diversos canais para falar com o público da paraibana. “Mantenha o contato direto com a fanbase, através de grupos no Whatsapp e principalmente no Telegram. Juliette tinha mais de 400 mil pessoas no aplicativo de mensagens e tudo era publicado para que público pudesse interagir. Isso fazia com que todas as redes bombassem!”, conclui.

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