Larissa Erthal é uma das principais apresentadoras da Band e um anjo na vida de Milton Neves. A jornalista lembra como foi tenso quando o apresentador, com quem divide o programa Terceiro Tempo, passou mal ao vivo nos estúdios da Band em São Paulo no começo de junho. “Foi muito rápido. Ele fez uma chamada errado, ficamos rindo, e ele veio em nossa direção. Achamos que era por isso. Mas quando chegou perto de mim disse que precisava sentar que estava se sentindo muito cansado”, lembra.

“Ele sentou, peguei uma água, e o programa tinha que voltar do break. Avisei ao diretor que eu faria, pois Milton precisava de mais uns minutinhos. Chamei uma matéria para ganhar mais tempo e ele não tinha melhorado. O bombeiro foi acionado no estúdio e verificou que o batimento cardíaco estava muito alto. No mesmo minuto, foi levado ao pronto-socorro do São Luís, que é muito perto da Band. Ainda bem que tudo aconteceu dessa forma. Agimos rápido e salvamos a vida dele. Não sei se teria tido o mesmo desfecho feliz se ele estivesse em casa, no escritório ou até mesmo sozinho no camarim”, afirma Larissa.

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Larissa Erthal com Milton Neves Reprodução

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Ela sobre com o assédio Reprodução

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Larissa começou ao trabalhar aos 16 anos Reprodução

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E recebe até fotos de pênis dos idosos Reprodução

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Hoje, comanda o Terceiro Tempo Reprodução

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Do público masculino Reprodução

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Larissa Erthal e Amado batista Reprodução

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A apresentadora relata também como foi difícil seguir apresentando, ao vivo, sem ter notícias do amigo. “Foi tenso, mas não por estar apresentando sozinha. Apresentei três anos de Liga dos Campeões e Band Esporte Clube, um ano e meio de Jogo Aberto e quatro férias da Renata Fan sozinha. A questão era não saber como ele estava e tentar ao mesmo tempo ao máximo não deixar transparecer o nervosismo e a ausência do Milton. Não porque o público não merecia saber, como muitos me acusaram de falta de transparência e respeito. Mas, principalmente, por respeito à família dele. Nós nunca daríamos qualquer informação antes de conseguir avisar aos filhos e à esposa. Antes de ser um jornalista ele é um ser humano com família. Foi uma ordem da casa, e eu como funcionaria, além de concordar, obedeci. Não conseguimos contato com todos eles até o programa acabar. E por isso não foi divulgado por nós”, disse.

Larissa começou a carreira na TV aos 16 anos, na Globo, como assistente de palco do Márcio Garcia no extinto Gente Inocente. Em 2008, foi para o Esporte Interativo. Em 2012, para a Band apresentar o Jogo Aberto e, em seis meses, já estava ao lado de Milton Neves na cobertura da Copa do Mundo no Brasil. Uma parceira que deu certo e perdura até hoje.

“Milton é muito engraçado! Ele apresenta de um jeito muito diferente de todo mundo. Um estilo muito próprio de brincadeiras tanto com os outros como com ele mesmo. Todo domingo, há seis anos, diz que eu estou grávida. Acho que aprendi a ser mais leve, a deixa fluir mais no ao vivo, sem pensar milimetricamente em como fazer antes de acontecer. O meu papel no programa cresceu demais nos últimos tempos. Sinto que, antigamente, precisava mais do Milton e, hoje em dia, ele precisa mais de mim. É o ciclo da vida, né?”, explica.

Bastante elogiada também pela beleza, Larissa, agradece, mas diz que prefere os elogios pelo trabalho.  “Recebo muitas cantadas, mas não ligo muito pra isso. Prefiro elogios referentes ao meu trabalho, ao desempenho de cada apresentação, de cada programa. Além de mais válido, é onde a gente pode ter uma troca. Só falar que sou linda, agradeço, mas não é mérito meu, mas dos meus pais (risos) de qualquer forma quem não gosta, né? Fico mais feliz ainda quando é uma mulher que vem até minhas redes sociais elogiar. Sobre qualquer assunto. Aí sim, fico feliz de verdade”, conta.

Agora, Larissa também apresenta as lives musicais da Band e comemora por estar também à frente de um projeto de entretenimento. “O Música na Band já existe há algum tempo, mas agora com a quarentena foi transformado em formato Live, e eu passei a apresentar com o Marcelo Café, da Band FM. Esse projeto é um presente pra mim. Nunca escondi minha paixão pelo entretenimento. Fico muito feliz com a oportunidade que a Band me deu. Antes de tudo, eu me divirto demais fazendo. Pelo menos naquele momento fazer as pessoas esquecerem os problemas, cantar, dançar, rir, namorar, na segurança da suas casas. Nunca pensei que teria a honra de dividir o palco ao vivo com ícones da música brasileira como Joelma, Amado Batista, Zezé Di Camargo & Luciano, Chitaozinho & Xororó. Estou aprendendo muito”, afirma.

Reportagem de Monique Arruda