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Vídeo: presidente do Sindepo critica uso das “xepas” apenas para PMDF

Segundo Rafael Sampaio, policiais civis também estão nas ruas, na linha de frente, para manter as medidas determinadas pelo governo local

atualizado

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Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
rafael sampaio
1 de 1 rafael sampaio - Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo-DF), Rafael Sampaio, gravou um vídeo nesta segunda-feira (5/4) para criticar a decisão da Secretaria de Saúde de priorizar a destinação das doses remanescentes das vacinas contra Covid-19 para policiais militares que fazem a escolta dos produtos e de servidores da pasta.

A declaração ocorre após o Metrópoles ter noticiado ocorrências de embates entre integrantes das forças de segurança e os profissionais responsáveis dos postos de vacinação montados pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

“A Secretaria de Saúde hoje escreveu mais uma triste página de sua história. Em uma decisão escandalosa, a Secretaria de Saúde decidiu que o grupo prioritário para tomar as doses remanescentes são apenas os servidores que prestam apoio aos postos de saúde e equipes de vacinação”, afirmou o líder sindical.

Segundo Sampaio, a regulamentação da norma demonstraria a “preocupação com a segurança deles”, e não com os profissionais que estão na linha de frente do combate à pandemia.

“A morte, o adoecimento, de um policial a mais ou a menos para eles parece não importar, contanto que tenha uma equipe saudável para sua segurança pessoal. Uma lástima essa decisão. A cúpula da Saúde já gerou muitos danos ao governo durante a pandemia, podia passar sem esse”, reclamou.

Veja o vídeo:

Embates

Na última sexta-feira (2/4), o Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo-DF) divulgou uma nota na qual “manifesta indignação pelo tratamento dispensado ao colega no posto de saúde do Lago Sul, quando um enfermeiro se recusou a utilizar as sobras das vacinas de Covid-19, afirmando que somente as aplicaria em policiais militares do 5º Batalhão, em desacordo com o plano divulgado pela Secretaria de Saúde do DF, que prevê a utilização para todos os servidores da Segurança Pública”.

“Esse triste episódio reflete o pouco caso que a Secretaria de Saúde vem dispensando aos servidores da Segurança Pública que, não obstante estejam na linha de frente do combate ao coronavírus, submetidos a condições de exposição que determinam o contágio quatro vezes maior do que a população em geral, somente na semana passada receberam a notícia do início de sua imunização, que, até agora, não se concretizou”, pontuou o Sindepo-DF.

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