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Nicolelis diz que ocupação de UTI em Brasília é “tragédia humanitária”

Neurocientista havia projetado cenário em dezembro do ano passado e afirmou que colapso agora também ocorre na capital do país

atualizado

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Reprodução / Youtube
Cientista Miguel Nicolelis
1 de 1 Cientista Miguel Nicolelis - Foto: Reprodução / Youtube

Conhecido pelas previsões e impactos causados pela pandemia mundial, o neurocientista Miguel Nicolelis classificou, nesta terça-feira (25/1), que a alta ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) da rede pública de saúde do Distrito Federal “é mais uma tragédia humanitária”.

Pelo Twitter, o pesquisador reconhecido internacionalmente também afirmou que o aumento na procura de assistência médica para o tratamento de Covid-19 era previsto desde o fim do ano passado.

“Colapso era previsto desde meados de dezembro. Infelizmente aconteceu. Mais uma tragédia humanitária. Agora na capital do país”, afirmou ao comentar a ocupação de 100% dos leitos da Secretaria de Saúde do DF.

Covid: ocupação de leitos de UTI na rede pública chega a 100% no DF

Veja a publicação:

100% dos leitos

Na manhã de terça-feira, a taxa de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) na rede pública do Distrito Federal, especificamente para o atendimento de pacientes com Covid-19, atingiu a capacidade máxima. Os dados foram extraídos do portal InfoSaúde, responsável pela divulgação do monitoramento diário da pandemia no DF, às 7h10.

Naquele momento, do total de 83 leitos, 25 permanecem bloqueados, enquanto as duas unidades que estavam vagas foram ocupadas. Eram 10 pacientes aguardando na lista de espera para tratamento. Os novos dados serão atualizados até o fim do dia.

Segundo a Secretaria de Saúde, 90% das pessoas hospitalizadas pelo novo coronavírus não tomaram o imunizante contra a doença ou estão com ciclo vacinal incompleto.

O índice é o mesmo de 12 de janeiro, ocasião em que o governador em exercício, Paco Britto, fez um apelo à população para que moradores do DF procurem um posto de saúde e recebam a dose do fármaco contra Covid-19.

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