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Do DF, Kicis e Laerte Bessa votaram pelo aumento do fundão eleitoral

Substitutivo de Juscelino Filho (DEM-MA) foi aprovado na Câmara e, depois, foi referendado pelos senadores, com exceção da bancada distrital

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Bia Kicis no plenário da Câmara
1 de 1 Bia Kicis no plenário da Câmara - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Os deputados Laerte Bessa (PL) e Bia Kicis (PSL, foto em destaque) foram os dois únicos integrantes da bancada do Distrito Federal a votar de forma favorável, nesta quinta-feira (15/7), ao texto que inclui um fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões. O valor é quase o triplo do que foi destinado nas eleições municipais do ano passado, que era de R$ 2 bilhões.

Por meio de emenda, o Partido Novo tentou modificar o aditivo bilionário, mas a proposta foi rejeitada de maneira simbólica pelos parlamentares. Com isso, a injeção do recurso permaneceu no texto que foi analisado e, por tabela, referendado pela Câmara dos Deputados. A matéria foi aprovada por 278 votos contra 145, com uma abstenção, de Toninho Wandscheer (Pros-PR).

Com exceção de Kicis e Bessa, os demais deputados que integram a bancada local – Erika Kokay (PT), Professor Israel (PV), Luis Miranda (DEM) e Paula Belmonte (Cidadania) – votaram contra a matéria. Celina Leão (PP) e Julio Cesar Ribeiro (Republicanos) não participaram da sessão.

No Senado Federal, todos os representantes da capital da República também se posicionaram de forma contrária à LDO 2020. Consequentemente, rejeitaram o aditivo bilionário os senadores Reguffe (Podemos), Leila Barros (PSB) e Izalci Lucas (PSDB).

Apesar disso, o projeto que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2022) foi aprovado por 40 votos contra 33 senadores em sessão extraordinária do Congresso Nacional. Os parlamentares tinham até o dia 17 para aprová-lo e, com isso, terem autorização para o recesso das casas legislativas.

Os congressistas que votarão “não” se posicionaram de forma contrária ao relatório total, que incluía o reajuste do chamado fundão. Da mesma forma, quem votou “sim” foi favorável aos quase R$ 6 bilhões para o fundo eleitoral do ano que vem.

O texto foi relatado pelo deputado Juscelino Filho (DEM-MA).

Veja o placar do DF:

 

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