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Deputado evangélico diz que impediu banheiro unissex em escola do DF

Julio Cesar Ribeiro (Republicanos) disse ter procurado regional de ensino para cobrar providências sobre lavatórios multigêneros

atualizado

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Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Homem de terno falando ao microfone
1 de 1 Homem de terno falando ao microfone - Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF) afirmou, nesta quarta-feira (12/1), ter trabalhado para impedir a instalação de um banheiro unissex em uma escola pública do Distrito Federal.

Pelo Twitter, o representante da Igreja Universal do Reino de Deus disse ter procurado a Secretaria de Educação do DF para cobrar explicações sobre a medida.

“Entrei em contato com o coordenador de Ensino e a Secretária de Educação para falar a respeito da instalação de banheiro unissex na Escola Classe 01 do Paranoá e pedir que tomassem providências sobre a situação. Prontamente, já tomaram providências sobre o caso”, escreveu o parlamentar.

“Estamos atentos! Não iremos admitir medidas impositivas lideradas por um determinado grupo de pessoas que não respeitam o desenvolvimento psicológico de nossas crianças”, emendou.

O Metrópoles procurou a Secretaria de Educação do DF e, por nota, a pasta afirmou ter tomado conhecimento do caso por intermédio de denúncia publicada nas redes sociais.

“Imediatamente, [a secretaria] determinou a readequação da escola às diretrizes da rede pública de ensino do DF, com banheiros separados para meninos e meninas. Por ter afrontado tais diretrizes, o responsável será exonerado do cargo, bem como serão adotadas as medidas administrativas cabíveis”, informou.

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Projeto

Julio Cesar é autor de um projeto de lei a fim de impedir novos toaletes sem definição de gênero em locais públicos pelo país.

A polêmica sobre o banheiro unissex foi levantada após uma unidade do McDonald’s em Bauru, no interior de São Paulo, ter instituído o toalete sem gênero.

Um vídeo viralizou na internet, no qual uma mulher acusava a rede de lanchonetes de “comunista” por causa dos banheiros multigêneros.

O texto prevê que fica proibida “a instalação e a adequação de banheiros, vestiários e assemelhados na modalidade unissex, nos espaços públicos, estabelecimentos comerciais e demais ambientes de trabalho”.

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