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Alvo da Falso Negativo, Eduardo Pojo vai para o Ministério da Economia

Réu na Justiça Federal, o ex-secretário adjunto da Secretaria de Saúde foi cedido do Ministério da Saúde para pasta chefiada por Guedes

atualizado

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Roque de Sá/Agência Senado
Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde
1 de 1 Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Um dos alvos da operação Falso Negativo, o ex-secretário adjunto de Gestão em Saúde, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, foi autorizado a integrar a equipe do Ministério da Economia. De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (18/5), ele integrará “força” da Secretaria de Gestão da pasta federal.

Pojo, que chegou a ser preso, é servidor concursado do Ministério da Saúde, onde desempenha a função de agente administrativo. Com a decisão assinada pelo secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Leonardo José Mattos Sultani, o ex-gestor local mudará para o outro lado da Esplanada dos Ministérios.

“Mais um desafio”, escreveu o servidor nas redes sociais (veja abaixo). De acordo com o Governo Federal, o retorno do servidor à instituição de origem poderá ocorrer a qualquer tempo por decisão do Ministério da Economia.

“Inicialmente, cumpre esclarecer que Eduardo Pojo retornou ao serviço público, no Ministério da Saúde, em 11 de fevereiro de 2021. Recentemente, contudo, foi aprovado em um processo seletivo do Ministério da Economia, onde deverá exercer suas funções como Agente Administrativo”, afirmou o advogado Antônio Lázaro Martins Neto, defesa de Pojo.

Prisão

Além de Pojo, seis ex-integrantes da cúpula da Secretaria de Saúde do DF deixaram a cadeia em novembro do ano passado, após quase três meses de prisão. A juíza da 5ª Vara Criminal de Brasília que julgava os processos da Operação Falso Negativo, Ana Cláudia de Oliveira Costa Barreto, revogou as prisões, sob a justificativa de excesso de prazo na instrução criminal.

Após entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a competência para julgar os processos envolvendo a Operação Falso Negativo passou a ser da Justiça Federal. Com isso, a 5ª Vara Criminal do Distrito Federal declinou a competência para distribuição para a 12ª Vara Criminal da Justiça Federal .

Deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), a Operação Falso Negativo denunciou irregularidades na aquisição de testes para detecção da Covid-19. Em razão da investigação, foram presos o secretário de Saúde à época, Francisco Araújo Filho, e outros gestores da Secretaria de Saúde do DF.

Recentemente, a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, que acontece no Senado Federal, encaminhou um um ofício para que a Justiça Federal compartilhe todas as informações processuais da Operação Falso Negativo.

Veja a publicação:

Alvo da Falso Negativo, Eduardo Pojo vai para o Ministério da Economia

 

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