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União Brasil eleva cobrança por cargos para aderir à base de Lula

Além do comando da Codevasf, União Brasil passou a cobrar outros cargos no segundo escalão, como a presidência do Banco do Nordeste

atualizado 20/01/2023 8:56

Câmara dos Deputados/Reprodução

Com três ministérios no governo, o União Brasil elevou a cobrança por cargos no segundo escalão para aderir formalmente à base aliada do presidente Lula no Congresso Nacional.

Além do comando da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), o partido quer o controle de órgãos como o Banco do Nordeste e o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

As demandas foram apresentadas nesta semana ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pelos líderes do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), e no Senado, Davi Alcolumbre (AP).

Foram ao menos duas reuniões no Palácio do Planalto. Na terça-feira (17/1), Elmar se reuniu a sós com Padilha. Na quarta-feira (18/1), os dois líderes do partido se reuniram juntos com o ministro da articulação política.

Integrantes do Planalto consideram difícil pagar toda a fatura cobrada pelo União Brasil. O argumento é de que, se der todos esses cargos à sigla, o governo teria de reprecificar os espaços de outras legendas da base.

O Planalto, porém, tenta encontrar um meio-termo para atender o União e, assim, brecar o movimento de alas do partido para lançar um manifesto declarando “independência” em relação ao governo.

Davi Alcolumbre durante Evento de lançamento da pré-candidatura à Presidência da República - Metrópoles
Líder do União Brasil no Senado, Davi Alcolumbre negocia cargos com o Planalto em troca da adesão do partido à base de Lula

 

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