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“Renan Calheiros não representa maioria no MDB”, diz Simone Tebet

Em entrevista à coluna, senadora e pré-candidata à Presidência também disse preferir ser “carregadora de bandeira” do que postulante a vice

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Fotografia colorida de Simone Tebet. Ele é uma mulher branca, de cabelos lisos, pretos, de tamanho médio. Na foto, aparece falando diante de um microfone, com as mãos abertas. Veste vestido azul-escuro, com mangas 3/4. O fundo desfocado é azul
1 de 1 Fotografia colorida de Simone Tebet. Ele é uma mulher branca, de cabelos lisos, pretos, de tamanho médio. Na foto, aparece falando diante de um microfone, com as mãos abertas. Veste vestido azul-escuro, com mangas 3/4. O fundo desfocado é azul - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Única mulher a se colocar como pré-candidata à Presidência da República até agora, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) enfrenta questionamentos recorrentes se sua candidatura é realmente para valer.

A parlamentar responde não só que sua postulação ao Palácio do Planalto é uma “missão”, como minimiza resistências que enfrenta dentro da própria legenda.

Em entrevista à coluna, Simone apontou para o senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu adversário político interno e defensor declarado do apoio da sigla ao ex-presidente Lula, como o único a resistir publicamente.

A senadora ressaltou que, como pré-candidata, deve respeitar o posicionamento de Renan, mas argumentou que “ele não representa hoje a maioria” do MDB.

“Tenho que respeitar o posicionamento do senador Renan Calheiros, mas ele não representa hoje a maioria do partido. Foi o partido que me buscou. E o partido me buscou depois de passar por uma executiva, onde 99% da executiva deliberou ‘olha, vamos colocar a Simone pré-candidata”. Eu não pedi pra ser pré-candidata, embora seja uma honra para mim. E faço isso com o maior prazer porque eu quero ser presidente da República um dia. Agora, o fato de se ter uma ou duas vozes isoladas não enfraquece a nossa candidatura”, afirmou a senadora.

Simone ressalta que nenhum presidenciável é unanimidade dentro de seu partido. Ela citou o caso do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que pode trocar o PSDB pelo PSD para disputar o Planalto este ano.

“Se for no PSD, se Eduardo Leite vier, ele também não vai ter unanimidade, como não tem dentro do PSDB. Acabamos de ver uma prévia de onde o partido saiu dividido. Isso é democracia, é saudável”, diz.

A posição de Simone também impacta nas conversas com outros partidos. Na entrevista, ela reforçou que não topa ser vice. “Prefiro ser uma carregadora de bandeira do que vice”, explica.

Assista à entrevista:

 

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