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PT tenta acalmar rebelião com conselho de parlamentares na transição

Nos bastidores, siglas aliadas vinham reclamando da falta de protagonismo de deputados e senadores nos grupos temáticos da transição de Lula

atualizado 17/11/2022 17:33

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, participando de reunião com lideranças de partidos aliados. Ela aparece debruçada sobre mesa, observando alguém falar - Metrópoles Magno Romero

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, anunciou nessa quarta-feira (17/11) a criação de uma espécie de “conselho de parlamentares” para acompanhar os trabalhos da equipe do governo de transição de Lula.

O anúncio visa acalmar deputados e senadores de partidos que apoiaram a eleição do petista e que vinham reclamando, nos bastidores, da falta de protagonismo dos parlamentares durante a transição.

Os nomes já começaram a ser indicados pelas siglas, que fizeram um pedido: que os escolhidos sejam anunciados por Geraldo Alckmin com a mesma pompa que o vice anunciou os demais integrantes dos grupos temáticos.

O PDT, por exemplo, indicou para o “conselho de parlamentares” nomes como os dos deputados federais Mauro Filho (CE), André Figueiredo (CE), Chico D’Ângelo (RJ) e a senadora Leila Barros (DF).

Reclamações

Nos bastidores, caciques de legendas como PSB, PDT e PCdoB reclamaram que parlamentares indicados acabaram relegados nas escolhas para os núcleos temáticos da transição.

Como mostrou a coluna, na primeira reunião do conselho político da transição, na semana passada, Gleisi foi cobrada por aliados sobre essas indicações , hoje quase completas.

Em resposta, a presidente nacional do PT, então, anunciou a criação do conselho de parlamentares. Eles deverão trabalhar em conjunto com os grupos temáticos.

A ideia é que eles auxiliem levantando temas e projetos no parlamento que possam contribuir para cada uma das áreas essenciais do governo Lula.

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