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Presidente da Petrobras é aconselhado a submergir

Nesta segunda-feira (14/3), general Joaquim Silva e Luna reforçou a interlocutores que não pretende pedir demissão do comando da estatal

atualizado 15/03/2022 12:36

Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna para o comando da Petrobras Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro e da cúpula do Congresso Nacional, o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, foi aconselhado a submergir.

A orientação de aliados foi para que o militar evite novas declarações sobre o recente aumento no preço de combustíveis, para não entrar em rota de colisão com Bolsonaro e parlamentares novamente.

A avaliação no entorno de Silva e Luna é de que as falas dele, mesmo que para explicar o reajuste de preços, alimentam a percepção de que há um conflito com o Palácio do Planalto maior do que o “ruído” que houve.

A última declaração pública do general foi à agência de notícias Reuters, nesta segunda-feira (14/3), quando disse que não pretende pedir demissão. “Não fujo do campo de batalha, abandonando a minha tropa”, afirmou.

Na sexta-feira (11/3), a coluna noticiou que o grau de Bolsonaro com o presidente da Petrobras aumentou na semana semana, após a estatal reajustar mais uma vez o valor dos combustíveis.

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