Alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro e da cúpula do Congresso Nacional, o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, foi aconselhado a submergir.
A orientação de aliados foi para que o militar evite novas declarações sobre o recente aumento no preço de combustíveis, para não entrar em rota de colisão com Bolsonaro e parlamentares novamente.
A avaliação no entorno de Silva e Luna é de que as falas dele, mesmo que para explicar o reajuste de preços, alimentam a percepção de que há um conflito com o Palácio do Planalto maior do que o “ruído” que houve.
A última declaração pública do general foi à agência de notícias Reuters, nesta segunda-feira (14/3), quando disse que não pretende pedir demissão. “Não fujo do campo de batalha, abandonando a minha tropa”, afirmou.
Na sexta-feira (11/3), a coluna noticiou que o grau de Bolsonaro com o presidente da Petrobras aumentou na semana semana, após a estatal reajustar mais uma vez o valor dos combustíveis.