metropoles.com

Joias e presentes: Mauro Cid e o pai dele, general da reserva, são alvo de operação da PF

Operação foi autorizada por Alexandre de Moraes. Além de Mauro Cid, o pai e Wassef, o tenente Osmar Crivelatti é alvo

atualizado

Compartilhar notícia

Hugo Barreto/Metrópoles
Bolsonaro Fardado, Mauro Cid chega para depor à CPI do 8:1 no Senado
1 de 1 Bolsonaro Fardado, Mauro Cid chega para depor à CPI do 8:1 no Senado - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Federal realiza, na manhã desta sexta-feira (11/8), uma operação de busca e apreensão na casa do general da reserva Mauro César Lourena Cid. Ele é pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O próprio Mauro Cid, o também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército Osmar Crivelatti e o advogado Frederick Wassef são alvo.

A ação tem relação com presentes recebidos no exterior pelo Estado brasileiro e depois comercializados para lucro próprio.

Segundo apurou a coluna, policiais federais realizam as buscas na casa do general em Niterói, no Rio de Janeiro, e em Brasília. Há também uma busca em São Paulo. A operação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

0

Quem é Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro preso em operação da PF

Investigação contra Mauro Cid

A relação entre venda de presentes oficiais e o nome de Mauro Cid apareceu há alguns dias. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro teve acesso a e-mails em que o tenente-coronel Mauro Cid negocia um relógio Rolex, de US$ 60 mil (cerca de R$ 300 mil), recebido em viagem oficial.

A Operação Lucas 12:2 investiga atuação de associação criminosa de peculato e lavagem de dinheiro. De acordo com a corporação, os investigados utilizariam “a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”.

Depois da venda, o dinheiro em espécie entraria no patrimônio pessoal dos suspeitos por meio de terceiros, sem que bancos ou instituições financeiras formais fossem acionadas. Assim, origem, localização e propriedade dos valores eram escondidos.

“As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar ‘milícias digitais’ em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal (STF)”, aponta a PF.

Lucas 12:2 tem relação com o seguinte versículo bíblico: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comIgor Gadelha

Você quer ficar por dentro da coluna Igor Gadelha e receber notificações em tempo real?