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O pedido do Planalto a Bento Albuquerque sobre o comando da Petrobras

Governo teme repetir o que aconteceu com Adriano Pires, que foi indicado para presidir a estatal, mas recuou dias depois

atualizado

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Fernando Frazão/Agência Brasil
Ministro Bento Albuquerque
1 de 1 Ministro Bento Albuquerque - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Palácio do Planalto pediu ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que tente manter sob sigilo os nomes que tem sondado para assumir a presidência da Petrobras no lugar do general Joaquim Silva e Luna.

A orientação foi para que os nomes sondados só sejam “vazados” após terem o aval político do presidente Jair Bolsonaro e passarem por uma checagem sobre possíveis conflitos de interesse.

O temor de ministros palacianos é repetir o que aconteceu com o economista Adriano Pires, que foi oficialmente indicado pelo governo ao comando da estatal, mas acabou recuando dias depois.

Pires declinou da indicação alegando que não teria como se desligar com celeridade do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), requisito para que ele assumisse o comando da estatal.

No Planalto, no entanto, a alegação foi vista apenas como uma “desculpa” para uma indisposição de foro pessoal do economista de assumir a presidência da estatal.

Nessa terça-feira (5/4), ministros palacianos se mostraram irritados com a notícia de que Décio Odone, ex-presidente da ANP (Agência Nacional do Petróleo), recusou convite para assumir o comando da Petrobras.

A recusa de Odone foi noticiada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pela coluna. O convite havia sido feito por Bento Albuquerque.

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