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Meirelles concorda mais com Ciro Nogueira que com Lula sobre PEC da Transição

Cotado para o Ministério da Fazenda do novo governo Lula, Meirelles defende que Bolsa Família fique fora do teto de gastos apenas em 2023

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Henrique Meirelles (União Brasil) concorreu à presidência pelo MDB em 2018
1 de 1 Henrique Meirelles (União Brasil) concorreu à presidência pelo MDB em 2018 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Um dos nomes cotados para assumir o Ministério da Fazenda no governo Lula 3, Henrique Meirelles tem posição mais próxima à do ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira, do que da do presidente eleito sobre a chamada PEC da Transição.

A PEC, como vem mostrando a coluna, propõe autorizar a retirada do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, do teto de gastos do governo. Até aí o atual e o futuro governos concordam. A divergência é sobre o tempo em que o benefício ficará fora da regra.

Enquanto Ciro Nogueira defende que o Bolsa Família fiquem de fora do teto de gastos apenas em 2023, primeiro ano de mandato de Lula, o presidente eleito quer que os gastos com o benefício social sejam excluídos da regra durante os quatro anos de seu governo.

Meirelles prefere o tempo defendido por Ciro, que é coordenador da transição pelo lado de Bolsonaro e presidente nacional do Progressistas. “O melhor seria por um ano”, disse à coluna o ex-ministro, um dos nomes cotados para a Fazenda que mais agrada o mercado financeiro.

Em discurso nessa terça-feira (15/11) durante evento em Nova York, Meirelles já tinha defendido que ser “importante fixar limites” para gastar acima do teto de gastos. O ex-ministro da Fazenda do governo Michel Temer, porém, não tinha opinado sobre o tamanho do limite.

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