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Marajó: Lira vai criar comissão para apurar denúncias de abuso sexual

Presidente da Câmara, Arthur Lira avisou deputado que pede criação de comissão externa que irá ler o requerimento no plenário ainda nesta 4ª

atualizado

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Douglas Gomes/Republicanos
Imagem mostra o presidente da Câmara, Arthur Lira, ao lado do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO)
1 de 1 Imagem mostra o presidente da Câmara, Arthur Lira, ao lado do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO) - Foto: Douglas Gomes/Republicanos

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve instalar nesta quarta-feira (28/2) uma comissão externa de deputados para apurar in loco as denúncias de exploração sexual e tráfico de crianças na ilha de Marajó, no Pará.

Segundo o autor do requerimento que pede a criação do colegiado, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Lira informou, em reunião na residência oficial na manhã desta quarta, que vai oficializar a comissão no plenário da Casa ainda hoje.

A comissão deverá ser criada sem ônus para a Câmara e será comandada por Ayres e pela presidente da Frente Parlamentar Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, deputada federal Amanda Gentil (PP-MA).

A ideia dos integrantes da comissão externa é também  convidar autoridades do Executivo para visitar Marajó. Entre elas, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e o governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB).

“Essa missão é fundamental para garantir que as denúncias sejam tratadas com seriedade e que medidas efetivas sejam implementadas. Precisamos unir esforços para proteger as vítimas, punir os responsáveis e criar um ambiente seguro para a comunidade”, disse Ayres à coluna.

A exploração sexual na ilha voltou a ser debatida após a cantora gospel Aymeê lançar uma música em um reality show evangélico sobre o assunto. Na canção, a jovem fala sobre a exploração de crianças no arquipélago paraense.

“Enquanto isso no Marajó, o João desapareceu esperando os ceifeiros da grande seara”, diz um trecho da música. Depois da repercussão, vídeos de crianças em situação de vulnerabilidade social na Ilha do Marajó também começaram a ser compartilhados.

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