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Deputado do Novo intercede por vinícolas citadas em caso de trabalho escravo

Deputado Marcel Van Hattem (Novo) questiona governo Lula sobre fim das restrições impostas a vinícolas citadas em caso de trabalho escravo

atualizado

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Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Novo O deputado do partido Novo pelo Rio Grande do Sul, Marcel van Hattem, discursa no plenário da Câmara dos Deputados diante de microfone. Ele está de mãos cruzadas - Metrópoles
1 de 1 Novo O deputado do partido Novo pelo Rio Grande do Sul, Marcel van Hattem, discursa no plenário da Câmara dos Deputados diante de microfone. Ele está de mãos cruzadas - Metrópoles - Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) protocolou um requerimento na Câmara para interceder a favor das vinícolas citadas em investigação de trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul, seu reduto eleitoral.

No documento, o parlamentar questiona o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, sobre as providências adotadas para “superar” as restrições impostas às vinícolas pela ApexBrasil.

Em 22 de fevereiro deste ano, trabalhadores em condições análogas à escravidão foram resgatados na região de Bento Gonçalves (RS). Eles estariam realizando serviços terceirizados para algumas vinícolas da região.

Após o caso vir à tona, a Apex, que é vinculada ao ministério de Alckmin e atua na promoção de exportações, penalizou as empresas, suspendo-as de feiras internacionais, missões comerciais e eventos promocionais.

Em seu requerimento, Van Hattem lembra que a Polícia Federal não encontrou indícios da participação direta das vinícolas nas condições dos trabalhadores resgatados e que as empresas prometeram pagar R$ 7 milhões em indenizações.

“A decisão tomada pela ApexBrasil ignora não apenas as inúmeras medidas que as vinícolas estão adotando junto ao MPT e em face de seus consumidores, como também o severo boicote que as empresas já sofreram de grandes compradores, como diversas redes de supermercados Brasil afora, que além de devolverem os produtos, não realizaram novas compras”, afirma Van Hattem no requerimento.

Confira o requerimento:

RIC-666-2023 by Gustavo Zucchi on Scribd

 

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