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Defesa e bolsonaristas descartam Jaques Wagner como relator de PEC

Ministério da Defesa e senadores bolsonaristas descartam nome de Jaques Wagner para relatar PEC que aumenta orçamento dos militares

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Jaques Wagner líder do governo no Senado - Metrópoles
1 de 1 Jaques Wagner líder do governo no Senado - Metrópoles - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Ministério da Defesa e senadores bolsonaristas descartaram o nome do líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), para relatar a PEC que aumenta o orçamento dos militares.

Apresentada pelo senador bolsonarista Carlos Portinho (RJ), líder do PL na Casa, a proposta prevê a criação de um piso de 2% do PIB para o orçamento do Ministério da Defesa.

Hoje, o orçamento da pasta equivale a 1,1% do PIB. O texto da PEC estabelece que o percentual de 2% seja alcançado gradativamente, aumentando 0,1 ponto percentual ao ano.

Até então, Wagner era o favorito para relatar a proposta. O nome dele, porém, acabou descartado pela Defesa e por bolsonaristas sob o argumento de que o ideal para a função seria um senador menos governista.

A avaliação é de que a PEC enfrentará resistência de setores do governo, o que poderia constranger o líder do governo no Senado, que poderia, por exemplo, entrar em rota de colisão com a equipe econômica.

Com Wagner descartado, o ministro da Defesa, José Múcio, e Portinho procuram outro relator. Um dos mais cotados para a função, segundo o senador do PL, seria Renan Calheiros (MDB-AL).

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