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Campanha queria outro tom de Bolsonaro sobre assassinato de petista

Coordenadores da campanha defendiam que o presidente deveria ter repudiado de forma mais explícita o crime cometido por um bolsonarista

atualizado

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
foto colorida de jair bolsonaro discursando
1 de 1 foto colorida de jair bolsonaro discursando - Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro rejeitou, mais uma vez, um conselho de integrantes da coordenação de sua campanha à reeleição. Dessa vez, sobre como se pronunciar acerca da morte do guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, assassinado no sábado (9/7) por um bolsonarista.

Quase 24 horas após o crime, Bolsonaro comentou o homicídio por meio de suas redes sociais. Na postagem, o presidente republica uma mensagem de 2018, na qual diz dispensar “o apoio de quem pratica violência contra opositores. Ele usa ainda a postagem para atacar a “esquerda”.

Para integrantes da coordenação da campanha, Bolsonaro deveria ter sido mais explícito ao repudiar o crime. “Tinha que ter sido uma mensagem de paz. Ele passou a bola. Tentou jogar o medo para cima do PT, mas foi um bolsonarista que partiu para o ataque”, comentou à coluna um dos coordenadores.

Na avaliação de membros do QG da campanha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou um tom “mais acertado” que o pai. Em sua postagem, o filho 01 do presidente disse “repudiar o atentado contra a vida do guarda municipal”, o qual chama de “ato isolado e irresponsável”.

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