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Bolsonaro entrou legalmente nos EUA, dizem fontes do governo americano

Como chefe de Estado, Jair Bolsonaro se enquadrava na lista de exceções de pessoas que podem entrar nos EUA sem comprovar vacinação

atualizado

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PF Bolsonaro
1 de 1 PF Bolsonaro - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Fontes do governo americano informaram à coluna que, mesmo sem ter tomado a vacina contra a Covid-19, Jair Bolsonaro entrou de forma legal nos Estados Unidos em todas as vezes que foi ao país como presidente da República após o início da pandemia.

Segundo essas fontes, como chefe de Estado, Bolsonaro se enquadrava na lista de pessoas que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos permitia entrar no país sem comprovação de vacinação completa contra o novo coronavírus.

A mesma lista de exceções do CDC também abarca a filha mais nova do ex-presidente, Laura Bolsonaro, de 12 anos. Segundo as regras do órgão, pessoas menores de 18 anos de idade também não são obrigadas a comprovar que são vacinadas para entrar em território americano.

Em 2022, Bolsonaro viajou pelo menos três vezes aos Estados Unidos ainda como presidente da República. Em junho, ele foi a Los Angeles para a 9ª Cúpula das Américas. Em setembro, esteve em Nova York para a Assembleia-geral da ONU. Em 30 de dezembro, penúltimo dia de seu governo, desembarcou em Orlando.

As viagens de Bolsonaro aos Estados Unidos passaram a ser alvo de suspeitas nesta quarta-feira (3/5), após a Polícia Federal deflagrar uma operação para investigar a adulteração do cartão de vacinação de Bolsonaro, de sua filha e de auxiliares do ex-presidente.

Segundo a PF, os suspeitos da fraude inseriram dados falsos de vacinas contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. O objetivo seria emitir certificados falsos de vacinação para terem acesso a locais onde a imunização era obrigatória.

Certificado de vacinação

No caso de Bolsonaro, a PF diz que os dados falsos de vacinação foram incluídos no sistema do Ministério da Saúde em 21 de dezembro de 2022. Mesmo sem precisar comprovar a imunização, foram emitidos certificados de vacinação em nome do ex-presidente nos dias 22, 27 e 30 de dezembro.

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