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Bolsonaro e o “jogo de xadrez” com o presidente do Republicanos

Jair Bolsonaro e Marcos Pereira selaram um acordo que envolveu a filiação dos ministros Damares Alves e Tarcísio de Freitas ao Republicanos

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
O presidente Bolsonaro lê discurso no Planalto no lançamento do Programa Renda e Oportunidade. Ele usa terno e segura folha de papel, frente ao microfone com a bandeira do Brasil ao fundo - Metrópoles
1 de 1 O presidente Bolsonaro lê discurso no Planalto no lançamento do Programa Renda e Oportunidade. Ele usa terno e segura folha de papel, frente ao microfone com a bandeira do Brasil ao fundo - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A filiação dos ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) ao Republicanos significou uma vitória do presidente da legenda, Marcos Pereira, no “jogo de xadrez” com o presidente Jair Bolsonaro.

A comparação com a modalidade foi feita pelo próprio chefe do Palácio do Planalto durante o café da manhã com o dirigente partidário no qual os dois sacramentaram o acordo. O encontro aconteceu no Palácio da Alvorada, na última quinta-feira (24/3).

Ao final da conversa, já com o acordo selado, Bolsonaro olhou para Marcos Pereira e brincou dizendo que o acordo tinha sido favorável ao Republicanos. “Eu tirei um peão seu, e você levou minha torre e minha bispa”, afirmou o presidente da República.

O peão era uma referência ao ministro João Roma (Cidadania), que trocou o Republicanos pelo PL para ser candidato ao governo da Bahia. A torre seria Tarcísio, que disputará o governo de São Paulo, enquanto a bispa seria Damares Alves.

Nos bastidores, lideranças do Republicanos admitem que o acordo para filiação de Tarcísio e Damares selou o compromisso do partido em apoiar a reeleição de Bolsonaro. Até então, a sigla vinha ameaçando liberar seus filiados na eleição presidencial.

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