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Bancada evangélica dá 24h para ministro da Educação explicar áudio

Presidente da frente evangélica também tem ressaltado que Milton Ribeiro não foi indicado pela bancada

atualizado

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Reprodução/Tv Brasil
"Jamais permitiria ser usado", diz Milton Ribeiro sobre interferências no Enem
1 de 1 "Jamais permitiria ser usado", diz Milton Ribeiro sobre interferências no Enem - Foto: Reprodução/Tv Brasil

Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) procurou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, na manhã desta terça-feira (22/3), para cobrar esclarecimentos.

O parlamentar pediu que o ministro explique, em até 24 horas, o áudio no qual Ribeiro admite priorizar, na distribuição de recursos públicos, prefeituras indicadas por dois pastores que não têm cargo no governo.

No áudio, revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, o ministro diz ainda que o direcionamento por meio dos pastores teria sido “um pedido especial” do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo apurou a coluna, Sóstenes cobrou Ribeiro por meio de mensagem no WhatsApp. Na conversa, o deputado afirmou que, caso o ministro não forneça as explicações no prazo, a bancada subirá o tom.

Quem indicou

Em conversas com interlocutores na terça, lideranças da bancada evangélica têm feito questão de ressaltar que Milton Ribeiro não foi indicado ao cargo pela frente.

Sóstenes, por exemplo, ressalta que o ministro da Educação foi indicado em 2020 pelo então ministro da Justiça André Mendonça, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na época, o hoje presidente da frente evangélica sugeriu a Bolsonaro que nomeasse para o MEC o reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia.

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