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Após atos terroristas, José Múcio se reúne com militares e Ibaneis

Após tentativa de explodir bombas no DF, José Múcio, futuro ministro da Defesa de Lula, se reunirá com militares e com governador Ibaneis

atualizado

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José Cruz/Agência Brasil
O ex-ministro do TCU, José Múcio Monteiro, durante sessão em plenário. Ele olha sério para frente, usando terno, e aparece segurando papéis - Metrópoles
1 de 1 O ex-ministro do TCU, José Múcio Monteiro, durante sessão em plenário. Ele olha sério para frente, usando terno, e aparece segurando papéis - Metrópoles - Foto: José Cruz/Agência Brasil

Após as tentativas de atentados terroristas no Distrito Federal, no fim de semana, o futuro ministro da Defesa de Lula, José Múcio Monteiro, se reúne nesta segunda-feira (26/12) com o atual chefe da pasta, general Paulo Sérgio Nogueira.

Segundo Múcio, a reunião já estava marcada antes dos atos terroristas, para definir os próximos passos da troca de comando das Forças Armadas. Ele admite, porém, que os episódios do fim de semana serão inevitavelmente abordados na conversa.

Na avaliação de José Múcio, a menos de uma semana para a posse do presidente eleito, ainda “há um clima de politização” envolvendo as Forças Armadas. Por isso, o tema deverá ser debatido na conversa com o atual ministro da Defesa.

Na terça-feira (27/12), Múcio disse à coluna que se reunirá com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), para discutir possíveis mudanças na posse de Lula. Segundo ele, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), também participará do encontro.

“Amanhã teremos uma reunião com governador Ibaneis, eu e Dino, para as ver os procedimentos para posse”, afirmou.

Reavaliação

Na semana passada, a coluna mostrou que o futuro ministro da Defesa de Lula acreditava em uma saída voluntária e pacífica dos apoiadores de Jair Bolsonaro das portas de quartéis de todo o Brasil, sem a necessidade do uso da força.

Diante tentativas terroristas, no entanto, Múcio diz que, se novos episódios ocorrerem e se for comprovado que a organização dos atos partem dos QGs bolsonaristas em quartéis, a resposta aos protestos deverá ser “reavaliada”.

“Se ocorrerem novos episódios como esses, vamos reavaliar”, disse Múcio.

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