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PT festejou, mas ocaso de Collor foi por corrupção em governos da sigla

Petistas celebraram a condenação de Collor na semana passada pelo STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

atualizado

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A condenação de Fernando Collor na semana passada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro deixou petistas em êxtase, por se tratar do ocaso de um aliado de Jair Bolsonaro. Redes sociais e quadros do partido celebraram com pompa, mas esqueceram de uma verdade inconveniente.

Collor foi condenado por receber R$ 20 milhões em propinas entre… 2010 e 2014, ou seja, durante os governos Lula e Dilma Rousseff. Segundo a PGR, a bolada foi para viabilizar, por meio de indicações políticas, um contrato de troca de bandeira de postos de combustível celebrado pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

Naqueles anos, devidamente recompensado, o ex-presidente teve com Lula e Dilma a mesma dedicação que dedicou a Bolsonaro entre 2019 e 2022, a ponto de os dois petistas confraternizarem com ele em eventos públicos e darem o mesmo tratamento que a muitos de seus aliados.

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