Quando perguntado sobre quais projetos do governo Bolsonaro serão aproveitados num eventual governo Lula, um petista do alto escalão do partido responde na ponta da língua, não sem uma gargalhada:

“O Pix. De resto, não salva nada.”

Há uma ironia, talvez não intencional, na escolha. O Pix era um projeto antigo de técnicos do Banco Central, seria implementado fosse qual fosse o governo. Não foi algo, portanto, trazido por Bolsonaro.

Economistas têm se reunido semanalmente na Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, para discutir propostas que poderão constar no plano de governo de Lula. Entre as prioridades do PT, estão uma reforma tributária que irá taxar os mais ricos e uma contrarreforma trabalhista. Também são estudadas quais seriam as possíveis mudanças na reforma da Previdência.

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