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PSol não vislumbra acordo por federação com o PT nem com o PSB

No momento, a direção do PSol só trabalha com a possibilidade de negociar a formação de uma federação com o PCdoB e com a Rede

atualizado

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O PSol não tem planos de abrir conversas com o PT nem com o PSB para formar uma federação na eleição de 2022. A direção da sigla e o líder do movimento sem-teto, Guilherme Boulos, dizem que a diretriz aprovada internamente só prevê tratativas com o PCdoB e com a Rede.

Caso quadros do partido queiram abrir negociações com o PT e com o PSB, o tema terá de ser levado até a direção para uma nova deliberação.

Esse modelo de aliança será uma novidade na eleição de 2022 e obrigará os partidos federados a atuarem juntos até o pleito de 2026. Uma federação com o PT ou com o PSB poderia prejudicar os planos de Guilherme Boulos, já que as siglas teriam de lançar uma candidatura única em São Paulo. Boulos é pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, assim como o petista Fernando Haddad e o socialista Márcio França.

O PT divulgou na quinta-feira (16/12) uma resolução orientando sua Comissão Executiva Nacional a iniciar o diálogo sobre a possibilidade de se federar com PSB, PCdoB, PSol e PV. Uma aliança nesse molde pode ser interessante para partidos menores e que não conseguirão atingir a cláusula de barreira em 2022.

Na terça-feira (21/12), um conjunto de lideranças e correntes que diverge da direção nacional do PSol irá se reunir para discutir se concorda com a negociação de uma federação. Esse agrupamento é o mesmo que defende lançar o deputado federal Glauber Braga (RJ) como candidato à Presidência.

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