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PGR vai ao STF contra indulto de Bolsonaro que perdoa PMs do Carandiru

Integrantes da PGR trabalham na ação, que deve ser apresentada ao STF na próxima segunda-feira (26/12)

atualizado

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Massacre do Carandiru
1 de 1 Massacre do Carandiru - Foto: Reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai apresentar uma ação no STF para questionar o indulto de Natal assinado por Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (23/12) que perdoa policiais condenados pelo Massacre do Carandiru. O documento deve ser protocolado no Supremo na próxima segunda-feira (26/12).

Assinado a nove dias de Bolsonaro deixar a Presidência, o decreto perdoa policiais militares que mataram 111 presos no Pavilhão 9 da Casa de Detenção em São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Os detentos foram barbaramente assassinados pelos agentes do Estado, que invadiram o prédio a pretexto de conter uma rebelião.

A medida de Bolsonaro perdoa agentes de forças de segurança que foram acusados por crimes que aconteceram há mais de três décadas, mesmo que não tenham sido condenados em última instância. O Massacre do Carandiru completou esse prazo neste ano.

Os procuradores da PGR começaram a trabalhar no processo nesta sexta-feira (23/12), horas depois de o decreto ter sido publicado. Provavelmente, a ação será apresentada ao STF na segunda-feira (26/12).

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