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“Palanque de Bolsonaro é o único em que não subo”, afirma Eduardo Paes

O prefeito do Rio de Janeiro afirmou em entrevista à coluna que a reeleição de Jair Bolsonaro não é boa para o país

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rio de Janeiro (RJ), 21/11/20. Eduardo Paes conversa com Raquel Sheherazade para o Metrópoles Entrevista. Eduardo Paes, candidato à prefeitura do RJ. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 Rio de Janeiro (RJ), 21/11/20. Eduardo Paes conversa com Raquel Sheherazade para o Metrópoles Entrevista. Eduardo Paes, candidato à prefeitura do RJ. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou em entrevista à coluna que o único palanque em que ele não irá subir em 2022 é o do presidente Jair Bolsonaro. Paes considera que a reeleição de Bolsonaro não é boa para o país e que um dia o brasileiro irá olhar para trás e se surpreender de ter elegido uma pessoa como o presidente.

“Parece que todo mundo ficou doidão em determinado momento da história e surgiram esses personagens. Eu acho que a gente não percebeu isso com a ênfase que a gente deveria ter percebido, mas teve um momento em que o Rio era governado por um capitão, um juiz e um bispo. Nós temos que olhar para esse momento histórico e aprender com os nossos erros”, disse o prefeito referindo-se ao período de 2019, após a eleição de Jair Bolsonaro e Wilson Witzel e ao segundo ano do governo de Marcelo Crivella.

Desafeto da família Bolsonaro, Paes contou que não tem relação com o presidente e que isso não atinge o Rio, porque, segundo ele, o governo federal é pouco expressivo nos municípios. O prefeito disse dialogar bem com os ministros de Bolsonaro, mas considera que Tarcísio Freitas, ministro da Infraestrutura, está usando o cargo para fazer campanha para o governo de São Paulo.

“O ministro Tarcísio parece que quer usar o ministério para fazer campanha para o governo de São Paulo e quer prejudicar o Galeão. Essas coisas eu tenho que dialogar, a gente aponta os erros”, pontuou o Paes sobre a concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão.

Paes confirmou que não irá deixar a prefeitura do Rio para se candidatar ao governo do estado, e que, em 2022, irá trabalhar para emplacar as candidaturas de Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado, à Presidência da República, e de Felipe Santa Cruz, atual presidente da OAB, para o governo do Rio.

Para o prefeito, o cenário político fluminense ainda irá mudar muito até as eleições, mas afirma que, para ele, a reeleição de Cláudio Castro “não representa o conjunto de forças políticas que é melhor para o Rio”. O atual governador é o candidato de Bolsonaro para reeleição em 2022.

Paes falou também sobre as comemorações de réveillon e carnaval na cidade. Positivo e confiante nos índices da vacinação e na queda de contaminações e mortes no país, o prefeito disse que a “a sorte do brasileiro é não dar ouvidos” a Bolsonaro sobre a vacina . Segundo ele, o carnaval segue sendo planejado, o que não significa que não possa ser cancelado, até o último momento.

Assista à integra da entrevista abaixo.

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