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Oposição pede investigação de compras de móveis pela Presidência

Presidência da República comprou 11 móveis sem licitação; deputados pedem que órgãos investiguem

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Funcionários realizam pintura e limpeza da área externa do Palácio do Planalto
1 de 1 Funcionários realizam pintura e limpeza da área externa do Palácio do Planalto - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Deputados federais da oposição estão pedindo a investigação da compra de móveis sem licitação por R$ 379 mil pela Presidência da República.

Segundo publicação no Diário Oficial da União em 3 de fevereiro, a justificativa da compra é “necessidade de recomposição do mobiliário”. Não está especificado se os 11 móveis comprados são para o Palácio do Planalto ou Palácio da Alvorada.

Em e-mail ao Metrópoles, porém, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) disse que a compra foi necessária por causa de “extravio, destruição e deterioração de mobiliário”.

“Diante de inédito extravio, destruição e deterioração de mobiliário em imóveis da Presidência da República, foi necessário recompor esse patrimônio da Presidência”, afirmou a pasta.

Os parlamentares de oposição encaminharam ofícios para a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), pedindo que as compras sejam investigadas, a fim de apurar se havia, realmente, necessidade de dispensa da licitação.

Os pedidos citam ainda uma instrução recente do governo em que foi autorizada a compra de móveis com “características superiores”, ou seja, de luxo, para os palácios oficiais — a medida entrou em vigor em 2 de fevereiro, após muitos móveis desse tipo terem sido destruídos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Procurada, a Presidência da República não respondeu qual a finalidade dos móveis comprados sem licitação.

Os ofícios são assinados por Deltan Dallagnol (Podemos), Adriana Ventura (Novo), Alfredo Gaspar (União Brasil), Gilson Marques (Novo), Kim Kataguiri (União Brasil), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL), Marcel Van Hattem (Novo), Maurício Marcon (Podemos) e Pedro Aihara (Patriota).

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