Prejuízo milionário: as obras destruídas no Palácio do Planalto

A invasão ao Palácio do Planalto no último domingo (8/1) deixou um rastro de destruição que inclui prejuízos milionários ao patrimônio cultural do país. De acordo com o diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, o “valor do que foi destruído é incalculável por conta da história que representa”.

Entre destruição de obras de arte e mobiliários históricos, os terroristas deixaram rasgos em uma pintura de Di Cavalcanti avaliada em R$ 8 milhões — uma das mais importantes produções do pintor. Na lista de prejuízos também está o Relógio de Balthazar Martinot, que tem valor “fora de padrão” e que a restauração foi considerada “muito difícil” por Carvalho.

Para ajudar você a entender como essas obras integravam o espaço do Palácio do Planalto, o Metrópoles apurou onde cada uma delas ficava no prédio. Confira:

Iphan deve avaliar prejuízos

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou ter pedido ao Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (Iphan) para fazer uma busca minuciosa e avaliar a destruição em todos os prédios atacados: Palácio do Planalto, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, entre outros espaços tombados da capital.

“O patrimônio histórico material e imaterial do Brasil foi barbaramente atacado e em parte destruído. O mundo assiste, estarrecido, à violência do terrorismo de extrema direita contra o estado democrático brasileiro. A dilapidação do patrimônio público e da consciência livre do nosso povo não será tolerada. Os culpados serão identificados e rigorosamente punidos na forma da lei”, garantiu no Twitter.

Após reunião com a ministra, o Iphan informou que fará relatório dos bens danificados e levantamento da equipe técnica disponível para realizar os trabalhos de vistoria, restauração, autorização e fiscalização das futuras obras nos bens protegidos pelo órgão. Os trabalhos de identificação começam nesta terça-feira (10/1), assim que o local for liberado pela perícia.

Além do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional, Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves e o Museu Histórico de Brasília foram depredados.

Após reunião com a ministra, o Iphan informou que fará um relatório dos bens danificados e um levantamento da equipe técnica disponível para realizar os trabalhos de vistoria, restauração, autorização e fiscalização das futuras obras nos bens protegidos pelo órgão. Os trabalhos de identificação começam nesta terça-feira (10/1), assim que o local for liberado pela perícia.

Além do Planalto, Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional, Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves e o Museu Histórico de Brasília também foram depredados.