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Marta Suplicy chamava Fernando Haddad de “pior prefeito de São Paulo”

Na eleição de 2018, Marta Suplicy se negou a votar em Fernando Haddad por considerar “péssima” a administração do petista em São Paulo

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Imagem colorida mostra Rui Falcão, Lula, Marta e Márcio Toledo, sorrindo em uma foto posada, com lula de mãos dadas para marta, todos olhando para a Câmara, no Palácio do Planalto - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Rui Falcão, Lula, Marta e Márcio Toledo, sorrindo em uma foto posada, com lula de mãos dadas para marta, todos olhando para a Câmara, no Palácio do Planalto - Metrópoles - Foto: Reprodução/X

Em vias de voltar ao PT, nove anos após a desfiliação, Marta Suplicy passará por algumas saias-justas. A principal delas talvez seja quando for lembrado o que já disse sobre Fernando Haddad.

Marta passou os últimos anos engrossando o coro daqueles que consideravam Haddad o “pior prefeito” da história de São Paulo. Marta, inclusive, negou-se a votar em Haddad, na eleição presidencial de 2018, por avaliar que o petista fez uma “péssima” administração na cidade.

Secretária de Relações Internacionais de São Paulo, Marta será demitida logo mais pelo prefeito, Ricardo Nunes, por “quebra de confiança”. Ela se reuniu com Lula, nesta segunda-feira (8/1), e aceitou o convite para ser vice do psolista Guilherme Boulos na eleição municipal.

Marta fez campanha para Haddad derrotar o tucano José Serra, em 2012, mas rompeu com o então prefeito após a desfiliação ao PT. Ela afirmou, em abril de 2015, que o PT “acabou se contaminando com o poder”. No ano seguinte, como senadora, Marta votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff.

Em uma postagem no X (antigo Twitter), datada de 12 de julho de 2016, Marta escreveu que “Haddad é o pior prefeito que São Paulo já teve” e que “todos os dias há um improviso na cidade”.

Postagem de Marta Suplicy sobre Fernando Haddad, datada de julho de 2016
Postagem de Marta Suplicy sobre Fernando Haddad, datada do dia 12 de julho de 2016

Dois anos depois, Marta declarou em uma entrevista que não votaria em Haddad no primeiro turno da eleição presidencial. “Ele foi um péssimo prefeito para São Paulo e não acho que seria um bom presidente. É uma pessoa da Academia, e não do Executivo”, afirmou. Na mesma entrevista, disse que só reconsideraria a decisão se o segundo turno fosse entre o petista e Bolsonaro.

Marta e Haddad fizeram as pazes em novembro de 2021, após um jantar com a presença de Lula. Ela votou em Haddad na eleição para governador de São Paulo e apoiou o retorno de Lula à Presidência.

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