O policial militar Robson Calixto Fonseca, que segundo a Polícia Federal (PF) cedeu a arma usada por Ronnie Lessa para matar Marielle Franco, recebe um salário de R$ 26,4 mil no gabinete do conselheiro Domingos Brazão no Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Fonseca foi alvo de busca e apreensão, enquanto Brazão, apontado como mandante do assassinato, foi preso pela PF neste domingo (24/3).

Conhecido como “Peixe”, Robson Calixto Fonseca tem uma relação antiga com Domingos Brazão. Antes de ocupar um cargo de confiança no gabinete de Brazão no Tribunal de Contas, trabalhou com o então deputado estadual na Assembleia Legislativa.

Domingos Brazão

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão Tércio Teixeira/Flickr Domingos Brazão

Rivaldo Barbosa, ex chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro - PCRJ

PF aponta que delegado arquitetou assassinato de Marielle Fernando Frazão/Agência Brasil

Chiquinho Brazão - Portal da Câmara

Domingos Brazão Portal da Câmara

Rivaldo Barbosa

Ex-chefe da PCRJ, Rivaldo Barbosa se dizia "amigo" de Marielle Fernando Frazão/Agência Brasil

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Segundo a PF, Fonseca intermediou a primeira reunião entre os irmãos Brazão, apontados como mandantes, e Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle e do motorista Anderson Gomes. A investigação aponta que Fonseca cedeu a arma do crime para Lessa.

O grupo encontrou amplo apoio na Polícia Civil, segundo a PF. O então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, planejou o crime “meticulosamente”, e levou a corporação a tramar para a investigação ser “natimorta”, ou seja, não ter qualquer evolução.