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Exclusivo: sobrevivente do caso Marielle cobra responsabilização

Única sobrevivente do atentado a Marielle Franco em 2018, jornalista Fernanda Chaves cita revolta e cobra a solução do crime

atualizado

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Arquivo Pessoal
Fernanda Chaves e Marielle Franco sorrindo
1 de 1 Fernanda Chaves e Marielle Franco sorrindo - Foto: Arquivo Pessoal

A jornalista Fernanda Chaves, única sobrevivente do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, cobrou neste domingo (24/3) a responsabilização dos envolvidos no assassinato de Marielle e disse que seu sentimento é de revolta. Mais cedo, a Polícia Federal prendeu o deputado Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do estado.

“Seguimos, agora, na luta pela devida responsabilização dos envolvidos nesse assassinato, mas também na luta para que o estado do Rio de Janeiro supere o caos a que está submetido, que impacta sobretudo a população mais pobre, subjugada pela atuação de grupos criminosos que dominam quase a totalidade do território fluminense”, afirmou Fernanda Chaves.

Ex-assessora de imprensa, Chaves estava no carro com Marielle Franco e Anderson Gomes na noite de 14 de março de 2018. Marielle e Anderson foram mortos a tiros. O ex-policial Ronnie Lessa confessou ter atirado, enquanto o ex-policial Élcio Queiroz admitiu dirigir o carro de Lessa.

Chaves classificou o assassinato de Marielle Franco de “o mais grave atentado político desde a redemocratização”, ou seja, dos últimos 40 anos. E resumiu seu sentimento de hoje como “revolta”, mais de seis anos após o atentado de que foi a única sobrevivente.

“Revolta talvez seja a palavra que mais proximamente possa resumir o sentimento do dia de hoje. Marielle Franco não merecia. O Rio de Janeiro não merecia. O Brasil e o mundo não mereciam. Marielle Franco apenas cumpria (sim, com todo afinco, firmeza e dedicação que lhes eram característicos) a missão pela qual batalhou: defender, lutar pelos direitos daqueles e daquelas que fazem uma cidade acontecer: os trabalhadores”, afirmou Fernanda Chaves.

 

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