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Lideranças do PT dizem que operação contra França não afeta negociação

Petistas prestaram solidariedade ao ex-governador Márcio França, do PSB, alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (5/1)

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Márcio França debate candidatos prefeitura eleicoes sp 202019
1 de 1 Márcio França debate candidatos prefeitura eleicoes sp 202019 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A operação conduzida pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (5/1) contra o ex-governador Márcio França não irá atrapalhar as negociações entre PT e PSB em São Paulo, segundo a avaliação de lideranças petistas.

O enrosco em São Paulo continuará sendo a insistência do PT em lançar Fernando Haddad à disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. O PSB diz que o apoio à candidatura de França será uma das contrapartidas para transformar Geraldo Alckmin no vice da chapa presidencial de Lula.

No PT, o entendimento é de que a operação contra França tem contornos políticos. “Essa operação foi espalhafatosa e tem o DNA da Lava Jato. O crime está sendo investigado três anos depois, em época de eleição. Ela não muda nada para nós”, disse o deputado Paulo Teixeira, secretário-geral do partido.

O deputado Reginaldo Lopes, líder do PT na Câmara, afirmou que França foi vítima de uma operação semelhante à que teve o presidenciável Ciro Gomes como alvo em dezembro. “São tentativas de reeditar a Lava Jato, com um viés político”, disse. ” Estamos lutando contra esse Estado policialesco.”

A cúpula do PT se manifestou da mesma forma. Assim como fez no caso de Ciro Gomes, o ex-presidente Lula prestou solidariedade a França com uma postagem nas redes sociais.

França é investigado por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. A apuração tem como alvo um suposto esquema de desvio de recursos da área da saúde. O ex-governador negou ter cometido irregularidades e disse que a operação configura um “abuso de poder político”.

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