metropoles.com

Líder da bancada evangélica não quer diálogo com Lula

Aliados de Lula vêm tentando fazer com que Sóstenes Cavalcante converse com Lula, mas deputado está firme em fazer oposição ao petista

atualizado

Compartilhar notícia

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Sóstenes Cavalcante e Jair Bolsonaro
1 de 1 Sóstenes Cavalcante e Jair Bolsonaro - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O líder da bancada evangélica da Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, não quer abrir diálogo com Lula. Aliados do petista vêm tentando intermediar a conversa entre o parlamentar e o presidente eleito.

Uma das principais interlocutoras foi a senadora Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão, integrante da bancada evangélica. Gama foi uma das principais figuras da campanha de Lula entre os evangélicos, junto de Benedita da Silva, deputada eleita pelo PT do Rio de Janeiro.

Cavalcante não aceitou a conversa. Reeleito pelo PL, o deputado está decidido a fazer oposição ao petista na Câmara.

O deputado é pastor na Assembleia Vitória em Cristo, a igreja de Silas Malafaia, que apoia Jair Bolsonaro desde 2018 e disse, em entrevista à colunista Mônica Bergamo, que não quer apoiar Lula.

Aliados de Lula na bancada evangélica, entretanto, acreditam que, com o tempo, o líder da frente cederá ao diálogo e, por isso, continuarão insistindo. O PT tem como uma de suas prioridades políticas a reaproximação com os evangélicos.

A presidência de Cavalcante na frente termina em fevereiro, e sua falta de interlocução com o governo poderá influenciar em sua sucessão. O deputado Cezinha de Madureira, do PSD de São Paulo, por exemplo, que foi presidente da bancada evangélica antes de Cavalcante, já se mostrou aberto ao novo governo.

Compartilhar notícia